segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ENFIM, TERMINAMOS O ANO! - Parte 1


Com um título de expressão nacional e vaga assegurada na Libertadores 2013, o Palmeiras encerrou o ano de 2012 - que tinha tudo para ser o melhor desde 1999, de maneira pessimista. Culpa da falta de planejamento, do elenco reduzido e da já conhecida influência negativa da mídia.
 
Entretanto, importantes mudanças ocorreram fora de campo como a evolução das obras de nossa nova e moderna casa.  E outras ocorrerão no campo político, como a aprovação das eleições diretas para os próximos anos, a realização das eleições indiretas em janeiro e a renovação de nosso Conselho Deliberativo em fevereiro.
 
O título da Copa do Brasil, o segundo na história palestrina, além de representar o ressurgimento do Palmeiras no cenário nacional das conquistas - havíamos conquistado o desprestigiado paulista em 2008, poderia significar um tempo de maior tranquilidade na tumultuada relação com a torcida. Mas poderia...
 
Bastava, é claro, realizar mediana campanha no Brasileirão e avançar às fases decisivas da Sulamericana. Não se exigiria novo título. Nem torcida, nem imprensa.
 
Contudo, uma sucessão de lambanças, seja da diretoria, seja da comissão técnica e jogadores, nos lançaram à segunda divisão do tradicional Campeonato Brasileiro que apesar de importante, deixou de ser a principal competição do calendário futebolístico há algum tempo.
 
Então, qual a razão de todo esse pessimismo? Muito simples: as cataratas de matérias negativas que a imprensa publica diariamente sobre o Palmeiras. De repente, esqueceram-se do título da Copa do Brasil e da vaga para a Libertadores em 2013 e passaram a nos massacrar em razão da iminente queda para a série B do Brasileirão. Ou seja, o ano palmeirense, do ponto de vista da imprensa esportiva, passou a ser apenas o segundo semestre.
 
Evidente que ninguém deve festejar essa situação de Série B, mas também não se deve encarar esse fato como uma doença terminal, contra a qual não há mais esperanças de cura. Já caímos no passado e retornamos no ano seguinte. O mesmo já aconteceu com grandes equipes estrangeiras e nacionais. O atual campeão brasileiro chegou à série C e só retornou pois é muito forte nos bastidores e estamos no Brasil.  
 
Penso que há muita coisa a ser celebrada em 2013, e nos próximos posts analisaremos os aspectos mídia, política e arena, sempre pelo ângulo positivo, pois já temos muita gente escrevendo negativamente sobre o Verdão.
 
Desejamos um feliz ano novo a todos e que 2013 represente o ano do ressurgimento do Palestra!!!


Prisco Palestra