domingo, 24 de julho de 2011

VEJA E O ITAQUERÃO

O Itaquerão é nosso

 Ou, pelo menos, a conta é. Ao contrário do prometido, o estádio do Corinthians será bancado com dinheiro público e custará 820 milhões de reais.

O governo de São Paulo não colocará um tostão no estádio do Corinthians. Nenhum tostão"(governador Geraldo Alckmin, em maio de 2011).

"A prefeitura de São Paulo reafirma sua decisão de não utilizar recursos públicos para a construção de nova arena na cidade de São Paulo, pois entende que o seu papel é fazer investimentos em obras de infraestrutura urbana que melhorem ainda mais o cotidiano dos paulistanos" (nota da prefeitura de São Paulo, em junho de 2010).

"Os estádios serão construídos com dinheiro privado. Não haverá um centavo de dinheiro público para estádios" (ministro do Esporte, Orlando Silva, em dezembro de 2007).

Na última quarta-feira, os autores das frases acima se reuniram num palanque para anunciar o que todo mundo já sabia: o estádio do Corinthians - ou Itaquerão, como ficou irremediavelmente conhecido - será construído quase integralmente com dinheiro público. Hoje, ele está orçado em 820 milhões de reais. Desse total, a prefeitura bancará mais da metade por meio de incentivos fiscais. O governo federal contribuirá com 65 milhões de reais vindos de isenção de impostos. O restante será financiado com juros camaradas pelo BNDES, que o Corinthians pagará ao longo de quinze anos - desta vez, não com dinheiro público, mas "do público". Como a primeira parcela só deverá ser quitada depois da inauguração do estádio, o clube não terá de tirar um centavo dos seus cofres para erguê-lo: os pagamentos virão das rendas de jogos e shows a ser realizados no local. Tanta generosidade levou o presidente do clube, Andrés Sanchez, a verter lágrimas de gratidão durante a cerimônia. Ao contribuinte também não faltam motivos para chorar. O mais recente foi anunciado pelo governador Geraldo Alckmin: se for confirmado como local de abertura da Copa do Mundo de 2014, o Itaquerão precisará ter sua capacidade aumentada para 65.000 lugares (o projeto atual prevê 48.000). Nesse caso, quem abrirá a carteira será o estado de São Paulo. Geraldo "Nenhum tostão" Alckmin se comprometeu a pagar a diferença, cujo custo previsto é de 80 milhões de reais.

Partiu de Kassab o mais frágil argumento para justificar a construção, com dinheiro público, de mais um estádio numa cidade que já conta com uma arena do porte do Morumbi e tem problemas crônicos de transporte, saúde e educação. Disse o prefeito que a obra servirá para revitalizar a combalida Zona Leste da cidade. "Além do enorme retorno financeiro que a Copa do Mundo proporcionará. A região ganhará uma área para shows e eventos que vai oxigenar sua economia." O Engenhão, estádio erguido no Rio para ser uma das sedes dos Jogos Pan-Americanos de 2007, está aí para provar que a tese do prefeito pode ser apenas futurismo barato. Quatro anos depois da inauguração da arena, o bairro do Engenho de Dentro tem infraestrutura precária e não recebeu nenhum benefício. "O estádio sozinho muda muito pouco a vida de um bairro.

No caso do Engenhão, a região não ,foi alvo de intervenções públicas para melhorar o transporte, a saúde, a qualidade de vida . Não é um exemplo a ser seguido", afirma o economista carioca Sérgio Besserman.
Um dia antes da cerimônia que emocionou o presidente do Corinthians . a prefeitura da cidade francesa de Bordeaux anunciou o vencedor da licitação para a construção do novo estádio que sediará o campeonato europeu de futebol de 2016. O projeto foi assinado pela mesma empresa que ergueu o estádio chinês Ninho de Pássaro. Com capacidade para 43 000 pessoas, custará o equivalente a 375 milhões de reais. A diferença, segundo o Corinthians, se deve ao fato de que. ao contrário do estádio de Bordeaux, o Itaquerão será uma arena de "padrão Fifa". Ah, sim: o estádio de Bordeaux não consumirá um centavo de dinheiro público. E, nesse caso, não se trata de promessa.

Saídas do mesmo punho

A construção do Itaquerão e a possibilidade de sediar a abertura da Copa são apostas de Gilberto Kassab para tentar fazer seu sucessor em 2012 e, dois anos depois, disputar o governo de São Paulo. Mas, antes disso, o prefeito terá de resolver um problema mais premente: conseguir até o fim de setembro a licença para que o partido que criou, o PSD, possa participar das eleições do ano que vem. No papel, a fundação de um partido tem dois requisitos. O primeiro é fazer um registro em cartório - o PSD já superou essa fase, ao protocolar seu programa de 21 páginas, no qual examinou documentos entregues pelo partido à Justiça e atestou que assinaturas atribuídas a pessoas diferentes têm como origem "o mesmo punho escritor". Dez desses supostos apoiadores compareceram a um cartório eleitoral da Zona Leste de São Paulo para reconhecer se era autêntica sua assinatura. Oito disseram não ter assinado nada.

Antes disso, o Ministério Público em São Paulo já havia aberto uma investigação para apurar o uso de funcionários públicos municipais, em horário de expediente, na coleta de assinaturas para o PSD. Também já era alvo de apuração uma lista de apoio que, por influência do dono de uma fábrica, quase todos os funcionários assinaram. Em Santa Catarina, a polícia investiga se mortos "assinaram" a ata de fundação. No Paraná, foram encontradas cinco assinaturas de eleitores analfabetos. No Rio de Janeiro e no Amazonas, juízes eleitorais detectaram que assinaturas de eleitores foram falsificadas.

Com base nessas denúncias, o DEM, ex-partido de Kassab, pede à Justiça Eleitoral que convoque os eleitores para conferir a autenticidade de todas as assinaturas antes de conceder o registro definitivo ao PSD. A coleta de assinaturas de eleitores como requisito para a fundação de uma sigla pode ser uma etapa burocrática de uma lei anacrônica. Mas driblá-Ia, ou permitir que terceiros o façam, é ilegal e desonesto. O cartão de visitas do PSD já chega manchado.

\Revista Veja, ed. de 24.07.11/

sábado, 16 de julho de 2011

SÓ AS BOAS NOTÍCIAS

...porque as más, a imprensa esportiva se encarrega de alardear!!!


1 - HENRIQUE


O zagueirão vem pra substituir Danilo, que na visão de muitos, tratava-se apenas de um bom jogador.

Portanto, se estiver em forma, formará grande dupla de zaga com o surpreendente Tiago Heleno.

Henrique assinou contrato de empréstimo por um ano, até 30 de junho de 2012, e será apresentado na segunda-feira (18), às 12h, na Academia de Futebol.

“Era um desejo voltar ao Brasil e em especial para o Palmeiras. Fiquei pouco tempo no clube, mas criei uma identificação muito forte e fui extremamente feliz na conquista do título Paulista".


2 - ARENA


Sem a ajuda do "Estado", a obra do complexo esportivo Palestra Itália vai avançando de acordo com o planejamento. Mas muito pouco é noticiado a respeito, já que o compromisso dos jornalistas esportivos é com a destruição da imagem do verdão, e contam com uma grande ajuda de personalidades esdrúxulas que se julgam representantes palestrinos.

No passado, os leonores receberam enorme apoio estatal para erguer o panetone, aproveitando-se da presença de Laudo Natel e Ademar de Barros no governo paulista.

No presente, os gambás estão recebendo gratuitamente um estádio, sob o falso pretexto de que sediará a abertura da Copa do Mundo. E tudo como meu e com o seu dinheiro.

Kassab e a corja de vereadores que aprovaram os malfadados "incentivos fiscais" merecem ser lembrados nas próximas eleições pra qualquer cargo, até síndico de prédio.

A relação encontra-se em post de 2 de julho:

http://priscopalestra.blogspot.com/2011/07/divulguem.html

Mas enquanto isso, avançamos.

Avançamos com investimento privado, cujo preço é o arrendamento do complexo por 30 anos.

Muito se diz a respeito de ser essa uma relação desequilibrada, que remunerará desproporcionalmente a WTorre em detrimento do Palmeiras. Mas até hoje proposta melhor não apresentaram e nosso estádio, por mais charmoso que fosse, estava precisando de modernização. Além disso, teremos receita certa  e crescente por todo o período.

E ainda poderá ser resolvido o problema principal dentro do clube que é a falta de gestão e de profissionalismo. Estive muito próximo dos comandantes alviverdes por 2 anos e pude verificar se são amadores, não se entendem, estão sempre em litígio, montando e desmontando grupos que no final, nada produzem de concreto para a nossa instituição.

30 anos que significará a chegada de uma nova geração de pessoas na política do clube que, torcemos muito, poderão nos dar um novo norte de administração e nos colocar novamente na rota de grandes conquistas.

De acordo com a agência palmeiras, nesta sexta-feira (15), às 14h, aconteceu "o início oficial das obras de fundação da Nova Arena do Palmeiras. Depois da demolição de boa parte da antiga arquibancada do estádio, começa a ser erguida a estrutura da Nova Arena. Os primeiros passos deste grande feito poderão ser acompanhados ao vivo no site da Nova Arena.

O processo consiste na perfuração do solo com um trado mecânico até atingir uma camada resistente conforme sondagem. Em seguida, saca-se o trado injetando concreto sob pressão. 20 profissionais deverão participar desse primeiro estaqueamento. A estaca será cravada a 18 metros de profundidade, com volume de concreto de 13 m³. Com armação de aço de 6 metros, pesa aproximadamente meia tonelada. Ao todo, a Nova Arena deverá ter 800 estacas.

Para saber mais sobre a Nova Arena e acompanhar todo o processo que ficará registrado na história da Sociedade Esportiva Palmeiras, acesse o site oficial da Nova Arena."


Sorte pra nós.

3 - ASSUNÇÃO


Mais uma boa notícia que merece ser reproduzida na íntegra.

Agora, se você acha que ela foi publicada na Folha ou no UOL, é hora de rever os seus conceitos.

Deu no Globoesporte.com:

De artilheiro a garçom, Assunção brilha e cogita adiar aposentadoria

Volante assume responsabilidades com ausência de Kleber. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, ele admite rever decisão de parar em 2012

Por Diego Ribeiro e Renato CurySão Paulo
Marcos Assunção e Fabrício no jogo entre América-MG e Palmeiras (Foto: Ag. Estado)Marcos Assunção disputa bola em jogo contra o
América-MG (Foto: Ag. Estado)
Enquanto Kleber foi centro de polêmicas nas últimas duas semanas, um outro jogador do Palmeiras assumiu a braçadeira de capitão e manteve a tranquilidade em campo. Marcos Assunção é o pilar da equipe que vem superando os incêndios para se manter na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. Tranquilo e de contrato renovado até o fim de 2012, o volante vive momento oposto ao de Kleber, mas quer a volta do companheiro, já recuperado de lesão na coxa esquerda.

- Não estou feliz em ser o capitão. Gostaria muito que o Kleber voltasse e pegasse de novo a faixa. Ele é importante demais para o nosso time – afirmou o volante.

Com menos chances de gol em cobranças de faltas diretas, Marcos Assunção tem se especializado nas assistências vindas de faltas laterais e escanteios. Só neste Brasileirão já foram cinco. Ele só fez um gol, e de pênalti, mas é o jogador que mais finaliza na equipe de Felipão: 27 vezes em nove rodadas, média de três por partida. Neste ano, foram dois gols de falta, contra sete do ano passado.

Bem fisicamente e sem histórico de graves lesões, o volante tem aposentadoria pré-marcada para o fim de 2012, quando termina seu contrato. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, ele revelou que pode rever essa decisão. Se estiver sendo útil à equipe e com bom preparo físico, Assunção aceita prorrogar sua carreira por mais alguns meses. Tudo depende de como o Palmeiras e ele estiverem até lá.

Prisco Palestra

terça-feira, 12 de julho de 2011

Passado e Presente

NOTÍCIA DE 01/06/2010

Com estiramento na coxa esquerda, Kléber desfalca Cruzeiro contra Santos O atacante Kléber não enfrentará o Santos, nesta quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), no Mineirão, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

O camisa 30 cruzeirense passou por exame de imagem nesta terça-feira e teve constatado um estiramento grau um na coxa esquerda. Kléber, que voltou a ter seu nome envolvido em negociações, inclusive com o presidente Zezé Perrella REVELANDO UMA PROPOSTA DO PALMEIRAS, não aceita, por 50% dos direitos econômicos, desfalcará o Cruzeiro por cerca de dez dias.

Assim, o Gladiador não defenderá o Cruzeiro antes da paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo. No próximo domingo, o time pega o Atlético-GO em Goiânia, na 7ª rodada, a última antes do Mundial.


Por Marcelo, o racional

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Força, Presidente!! Forza, Palmeiras!!

O episódio Kleber, além do que discorreremos a seguir, carrega um simbolismo ímpar. É mais uma oportunidade para o Palmeiras escolher entre 2 tradicionais caminhos, a saber, o de curto prazo, que dá alívio imediato, ajuda a ficar “de bem”com a torcida, elimina a responsabilidade da decisão do dirigente(afinal, a torcida pedia...) o que, de certa maneira, diminui o compromisso com o acerto e transforma a expressão planejamento de longo prazo para algo como resultado das últimas três rodadas. Infelizmente, na minha opinião, esse pensamento norteou os dirigentes do Palmeiras desde o final dos anos 70 e teve o auge na administração passada (exceto no hiato da Santa Parmalat).

O outro caminho, por definição, é mais penoso. Remar contra a maré, ouvir críticas ácidas, enfrentar interesses, mas, por outro lado , significa resgatar o que deveria ser a principal função do dirigente que é tomar decisões racionais, pensar num clube grande sempre e não só no campeonato atual e recuperar o orgulho e altivez de uma instituição centenária e que não se ajoelha por qualquer dificuldade, haja visto o episódio que culminou com a “Arrancada Heroica”, onde dirigentes e torcedores mantiveram “na marra”a existência do nosso amado clube, à época, vivendo grande perigo por oportunistas que se aproveitaram de uma desculpa geopolítica para acabar com o Palestra. Perto disso, o caso Kleber não significa nada.

Na verdade, nada, significa Kleber. ..

Vamos aos fatos.  O contrato de um jogador com um clube é, no limite, uma relação comercial e poucas relações comerciais são tão cercadas de incertezas como a performance futura do jogador de futebol e é exatamente por isso que existe um contrato que preserva as DUAS partes. Exemplificando: O Palmeiras pagou cerca de R$ 5 MM ao Pedrinho (vulgo, Podrinho) em salários. Penso que não há dúvidas que foi um péssimo “negócio”para o Palmeiras. Posso citar mais recentemente os casos de Mozart e Lincoln que ganharam/ganham salários que ficaram longe de serem justificados dentro de campo. Fica a pergunta: Caso o Palmeiras procurasse os jogadores para propor uma redução de salário NO MEIO DO CONTRATO VIGENTE, justificando uma performance baixa dentro de campo, qual seria o desfecho? No máximo, um sorriso irônico do empresário do jogador...Então, porque temos de dar aumento NO MEIO DO CONTRATO VIGENTE, quando a situação se inverte? Dá vontade de pedir para o Kleber convencer o Valdivia a reduzir seus salários...

A rigor, o caso Kleber nem se enquadra na lógica acima. Entendo que ele já é muito bem remunerado pelo que vem apresentando em campo. Alguns argumentam que é um absurdo ele ganhar menos que o Lincoln. Contra argumento que a solução é mandar o Lincoln embora (na verdade emprestá-lo, pagando os salários, porque o contrato assim NOS obriga) e não aumentar o salário dele...Aliás, o Lincoln é mais um exemplo da (má) gestão Belluzzo, que destruiu os cofres e o futuro do clube em atitudes desse tipo.

Continuando, caso o jogador entenda que mereça ganhar mais, há uma multa rescisória. Simples. É esse valor que reequilibra o mercado, a oferta e a demanda. É isso que motivou o Santos, por exemplo, a aumentar o salário do Neymar. Havia o receio que a multa estava baixa e, com isso, o clube teria o prejuízo da perda do jogador, além, claro, de menos euros entrando nos cofres...

No caso do Kleber, em nenhum momento, o Flamengo e/ou o jogador se dispôs a pagar a multa e o motivo é óbvio. O jogador não vale isso – diferentemente do Neymar que tem uma multa de € 45 MM e, aparentemente, tem clube interessado.

Então ficamos assim. Se o jogador achar que ganha pouco mas e não quer pagar a multa, põe uma espada no pescoço da diretoria, se aproveita de uma pseudo-idolatria da torcida e, através de uma atitude canalha e covarde (afinal, dor não se mede), põe o clube na berlinda para se virar em conseguir recursos financeiros para manter o cidadão “motivado” com um novo contrato.

Presidente Tirone, confesso que não apoio sua corrente política, mas torço demais pelo sucesso de sua gestão. Escolha o caminho aparentemente mais difícil, mas preze em respeitar a HONRA da Sociedade Esportiva Palmeiras. Não se rebaixe. Não conceda R$ 0,01 de aumento ao jogador. Perder o jogador é um custo pequeno, tendo em vista o risco de humilhar ainda mais nossa amada instituição e mostrar para os outros 30 jogadores que no Palmeiras essa atitude dá retorno. Teremos dificuldades num primeiro momento, mas, tenho certeza, no médio prazo, muitos apoiarão sua atitude e ela pode ser um divisor de águas para começarmos a recuperar o respeito que o PALESTRA merece.

Para terminar, Kleber, pode ir embora. Raça, o meu clube consegue com outro jogador. Pena que caráter você não terá onde buscar.

Por Marcelo, o Racional.

domingo, 10 de julho de 2011

LO DE SIEMPRE

A novela ganha mais um capítulo.

Enfiamos um tubo nas sardinhas mas o destaque da mídia esportiva bandida é, naturalmente, um fato negativo.

Vencemos bem um Santos desfalcado e estamos no grupo de elite da competição. Entretanto, os jornalistas estão preocupados com o Gladiador.

Sugiro ignorar os jornais, as mesas redondas e acompanhar os gols da nossa vitória, além de acessar os sites e blogs da mídia palestrina:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/

Boa semana e chupa Mano Menezes, Ricardo Teixeira e outras figuras que estão enterrando o futebol brasileiro.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ROGÉRIO, O CRÍTICO

Desabafo de nosso colaborador a mais uma agressão da imprensinha esportiva:


"Prezado repórter,

Sou assinante do JT e, por vezes, me deparo com algumas reportagens esportivas um pouco inexplicáveis.

Uma delas foi publicada hoje, tratando da dúvida sobre a grande rivalidade no futebol paulista.

Qual a pertinência, importância, relevância do tema sob o ponto de vista jornalístico? Há cerca de 2 ou 3 meses a Veja SP publicou um texto pequeno falando da rixa entre as diretorias do SPFC e do SCCP, mas felizmente parou por aí e não mexeu no grande DÉRBI.

Deixemos então o DÉRBI em paz. Sim, o DÉRBI, maior clássico do futebol paulista, que assim o é por ser composto de dois clubes que nasceram de colônias em conflito, no começo do século passado, um sendo dissidência do outro, composto pelas duas torcidas mais apaixonadas do Estado.

Sim, porque a torcida do Santos é apaixonada mas não é grande, e a do SPFC é grande, cresceu, mas traz um perfil de torcedor diferente (que eu nem chamaria de torcedor, mas sim de consumidor), e que se apega aos títulos e não necessariamente ao clube (mais ou menos como o eleitor que vota no candidato apenas porque este está na frente nas pesquisas...).
 
O SPFC é um grande clube, maior campeão nacional, compõe o nosso trio de ferro, mas é um coadjuvante quando estamos falando do grande DÉRBI.

Sim, do jogo sobre o qual existe filme e livro: Palmeiras x Corinthians ou Corinthians x Palmeiras.

Querer ir além disso não tem razão. A reportagem traz subjetivismos óbvios que não levam a lugar nenhum, inclusive com depoimento obviamente tendencioso de diretor do SPFC. Parece até reportagem paga....do tipo "jabá". Será que é?

O Palmeiras perdeu espaço na mídia porque não tem uma assessoria de imprensa competente, enquanto que o SPFC faz justamente o contrário (afinal tem até jornalista esportivo que é conselheiro vitalício lá), mas querer insistir nesse assunto do DÉRBI com depoimentos nitidamente circunstanciais está ficando, acima de tudo, chato.

Usar o mote da última goleada do SCCP sobre o SPFC como justificativa não é sério, pois emails com piadas acontecem o tempo todo entre todas as torcidas após os clássicos.

A CBF resolveu colocar os grandes clássicos estaduais fechando o Brasileirão desse ano. Qual o último jogo do Palmeiras e do Corinthians?

Enfim, vamos deixar o DÉRBI em paz, assim como o Choque-Rei e o Majestoso. Que tal falarmos do fato do SCCP ter passado mais de um século sem a competência e a capacidade de construir um estádio por conta própria? Ou que tal falarmos que o SPFC já não é mais o modelo de administração diferenciada de outrora, já que leva passa moleque de moleque da base (Oscar), mantém um técnico por não querer pagar a multa rescisória e contrata ex-jogador em atividade por mais de 100 mil por mês?

Enfim, apenas algumas reflexões.

Obrigado pela atenção."

Rogério, o crítico

domingo, 3 de julho de 2011

EXCELENTE NOTÍCIA

Ex-presidente Mustafá Contursi rompe com a diretoria do Palmeiras

Ex-dirigente critica política de gastos da dupla Tirone e Frizzo

Por Diego RibeiroSão Paulo
Mustafá Contursi, ex-presidente do Palmeiras (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)Mustafá Contursi, ex-presidente do Palmeiras
(Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
O ex-presidente Mustafá Contursi rompeu com a atual direção do clube, comandada por Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo (vice de futebol). Eterno defensor da redução de gastos do clube, Mustafá não vê na dupla o empenho prometido em tentar contornar a dívida alviverde, que, segundo um de seus aliados, o conselheiro Gilto Avallone, gira em torno de R$ 150 milhões.

- Rompi porque eles não cumpriram com a promessa de contenção de gastos que fizeram na campanha – disse Mustafá, por telefone.

- Vou ficar mais reservado, sempre tentando ajudar o clube, mas agora sem relação com a administração de Arnaldo Tirone.

O departamento de futebol, maior alvo das críticas de Mustafá, tem gastado cerca de R$ 12 milhões por mês, exatamente como na gestão anterior, de Luiz Gonzaga Belluzzo. Se o ritmo for mantido, a gestão Arnaldo Tirone chegará ao fim do ano com mais de R$ 140 milhões em despesas do futebol. O orçamento previsto no início de 2011 era de cerca de R$ 89 milhões.

Para reduzir gastos, Mustafá defende a queda da assessoria de imprensa e do gerente-administrativo Sérgio do Prado. Acha que são custos desnecessários.

Mustafá foi presidente do Palmeiras entre 1993 e 2005. Membro do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), foi um dos principais articuladores da chapa de Tirone, que conseguiu 158 votos na eleição de janeiro, contra 96 de Paulo Nobre (terceira via) e 21 de Salvador Hugo Palaia (situação).



Nota da redação:

A ausência do ex-presidente, assim com de seu pupílo Gilto Avallone, farão bem ao clube.
E se começar a atrapalhar deve ser tratado como traidor e expulso definitivamente do Palmeiras, levando junto seu escudeiro...

Por Prisco Palestra

CANTIGA DE NINAR

♫ Era um timinho muito engraçado,
não tinha historia, não tinha estádio.
Libertadores não tinha não ,e só vivia de paulistão.

Ganha de 5 e fica contente, porque se acha "o diferente".
Mas no final, isso é ilusão.
Mais uma vez não foi campeão.

E continua na sua miséria.
Marginal Sem Número ou Itaquera


Enviada por Francisco Prisco Neto

sábado, 2 de julho de 2011

FUNCIONÁRIO DO MÊS


                                            Funcionário do Mês - KFC, o rei do frango...

DIVULGUEM

Estes são os vereadores que aprovaram (e o que não queriam) o projeto de lei 288/11 na Câmara Municipal de São Paulo, que dá isenção fiscal ao Corinthians para construir o estádio em Itaquera, na zona leste paulistana. Foram 55 vereadores, com 39 sim, 15 não e uma ausência, no total.

(Estadão)

VEREADOR – VOTO
Abou Anni (PV) – não
Antonio Carlos Rodrigues (PR) – não
Adilson Amadeu (PTB) – não
Adolfo Quintas (PSDB) – sim
Agnaldo Timóteo (PR) – sim
Alfredinho (PT) – sim
Arselino Tatto (PT) – não
Atílio Francisco (PRB) – sim
Attila Russomanno (PV) – não
Aurélio Miguel (PR) - não
Aurélio Nomura (PV) – não
Carlos Apolinário (DEM) – sim
Carlos Neder (PT) – não
Chico Macena (PT) – não
Claudinho de Souza (PSDB) – sim
Claudio Fonseca (PPS) - não
Claudio Prado (PDT) – sim
Dalton Silvano (sem partido) – sim
David Bezerra Ribeiro Soares (PSC) – sim
Domingos Dissei (DEM) – sim
Donato (PT) – não
Edir Sales (DEM) – sim
Eliseu Gabriel (PSB) – sim
Everson Marcos de Oliveira (PSDB) – sim
Francisco Chagas (PT) – sim
Gilson Barreto (PSDB) - sim
Goulart (PMDB) – sim
Ítalo Cardoso (PT) – sim
Jamil Murad (PC do B) – sim
José Américo (PT) – sim
José Police Neto (sem partido) – sim
José Rolim (PSDB) – sim
Juliana Cardoso (PT) – sim
Juscelino Gadelha (sem partido) – sim
Marco Aurélio Cunha (DEM) – não
Marta Costa (DEM) – sim
Milton Ferreira (PPS) – sim
Milton Leite (DEM) – sim
Natalini (sem partido) – sim
Netinho de Paula (PC do B) - sim
Noemi Nonato (PSB) – sim
Paulo Frange (PTB) – sim
Quito Formiga (PR) - sim
Roberto Tripoli (PV) – sim
Salomão (PSDB) – sim
Sandra Tadeu (DEM) – não
Senival Moura (PT) – sim
Souza Santos (sem partido) – sim
Tião Farias (PSDB) – não
Toninho Paiva (PR) – sim
Ushitaro Kamia (DEM) – sim
Victor Kobayashi (PSDB) - sim
Wadih Mutran (PP) – simZelão (PT) - não
Celso Jatene (PTB) – ausente

Que esses senhores que votaram sim, ardam no mármore do inferno.