quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PARABÉNS, MERECIDO CAMPEÃO!




Caros amigos,

O campeonato brasileiro já tem seu campeão. 

Calma, calma, não quero antecipar o time campeão, mas o modelo campeão. No ano inteiro e, mais particularmente, em 4 de fevereiro publicamos um “post” com o título -  “Medalhões ou Desconhecidos” falamos obre esse assunto – e, nesse ano, como na maioria dos outros, a dedicação, a vontade e a necessidade de crescer na carreira, venceu a grife.

Portanto, parabéns a Prass, Fágner, Dedé, Renato Silva, Jumar, Rômulo, Felipe Bastos, Allan, Bernardo, Júlio César, Alessandro, Paulo André, Leandro Castan, Fábio Santos, Ralf, Paulinho e William.
Parabéns à classe de técnicos que ganham na altíssima média de mercado (R$ 200 mil) e provam que não se precisa ganhar 4 vezes mais para se cumprir um bom trabalho.

Como dito em fevereiro, há que se escolher 2 ou 3 jogadores mais experientes para compor o grupo. Portanto, parabéns à escolha de Diego Souza (melhor jogador de 2009) e, por estar mal no Atlético, veio ganhando pouco mais de R$ 100 mil, à escolha de Juninho Pernambucano, que ganha salário por produtividade e por Felipe que, a rigor, é um ídolo de fato, não de barro. Parabéns a Liedson que em toda carreira mostrou comprometimento acima da média, sem nunca ser acusado de chinelinho.

E, para terminar, parabéns às diretorias que não ouviram tudo que a torcida clama, urra e exige. Através deles, técnicos e jogadores foram mantidos mesmo quando tudo sugeria o contrário.

E os medalhões?

Como na maioria das vezes, ganharam muito e jogaram e resolveram pouco. Ronaldinho, Adriano, Denilson, Deco, Juan, Cícero, Roger, Kleber, Carlos Alberto, Ricardinho, entre outros, arrasaram os cofres dos clubes e fora das quatro linhas...A exceção que confirma a regra foi o segundo turno (e apenas o segundo turno) do Fred.

O Palmeiras, por estar envolvido no contexto do futebol, é um bom exemplo disso tudo. Kleber, o ídolo de barro, não vingou. Valdivia e Marcos não fizeram 25 jogos no ano e Felipão, em nenhum momento, justificou seu salário 4 vezes maior. Quem carregou o piano, nesse ano, foram os moleques e, não tenho dúvidas que, sem o tsunami Kleber aliado à inabilidade do nosso técnico em contornar a crise, estaríamos, no mínimo, na Libertadores. Digo isso, pela nossa performance no Paulista e no primeiro turno do Brasileiro, além da forma que atuamos em jogos com os ditos “melhores times do Brasil” como São Paulo, Santos, Corinthians, Flamengo, Vasco, Inter, etc...

Devido a necessidade de se compor um grupo com figuras mais experientes e as altas multas contratuais, faz sentido manter Valdivia e Felipão para 2012. Aguardemos, pois, se a diretoria aprendeu alguma coisa nesse ano.

É duro dizer, mas a tentativa de renovação com o Marcos vai sinalizar muita coisa.

Que venha 2012! Mas, antes, tem domingo!!!


Por Marcelo, "o racional" 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PRISCO PALESTRA NO BLOG FANFULLA

Excelente texto escrito pelo amigo, Alexandre Zanotta, conselheiro 2009-2012.


Ultimamente tem se tornado comum ouvirmos que certas coisas “só acontecem no Palmeiras”. Geralmente, após algum fato desastroso ou incomum, tanto dentro ou fora de campo, mas que infelizmente tem se tornado habitual em nosso clube. Seria como se tivesse sido transferido para nós o dom sobrenatural de ocorrências esdrúxulas que antes diziam acontecer apenas no Botafogo.

Mas será que esses acontecimentos insólitos são fruto de atividades sobrenaturais, ou ocorrem por razões reais, bem conhecidas de quem acompanha o dia-a-dia do clube?

Acho que não é difícil responder a pergunta acima. Mesmo que você, caro leitor, não acompanhe o dia-a-dia do clube e acredite no sobrenatural, deve imaginar que não deveria haver razão para tantos fatos e pessoas ruins estarem concentrados no nosso querido Palmeiras.

Assim, gostaria de aproveitar este artigo para fugir dos lugares-comuns das discussões da maior parte da torcida e até de profissionais da mídia, para me concentrar no que realmente importa para nosso clube estar na situação que hoje se encontra.

Não vou aqui discutir sobre qualidade do time, caráter de jogador, salário de técnico, contratações para o próximo ano, e etc. Isso é consequência. O que acredito ser importante são as questões mais estruturais que nos afetam e geram os problemas que a cada dia parecem ficar piores. Seguindo o raciocínio das infinitas discussões que tenho com meu amigo e colunista do blog Prisco Palestra, Marcelo, o “Racional”, é preciso descobrir a raiz dos problemas para podermos encontrar as soluções mais adequadas.

Claro que o espaço aqui é curto (e também o tempo do leitor) para tratar de maneira mais profunda todos os problemas estruturais que assolam o Palmeiras. E nem tenho a pretensão de achar que conheço todos eles. Dessa forma, vou abordar os tópicos que entendo serem os mais relevantes, com um panorama geral das minhas opiniões, para depois desenvolvermos em outras oportunidades.

O primeiro tópico é referente à forma como o clube está estruturado. Nosso estatuto social é arcaico e engessa qualquer tentativa de renovação (vide o que ocorre com a tentativa de eleições diretas). Propositalmente feito desta forma, nossa “lei maior” favorece os grupos antigos a se perpetuarem no poder, e dificulta a ascensão de novos grupos, com ideias mais modernas e arejadas, e mais vontade de mudar o Palmeiras. Além disso, a própria natureza jurídica dos clubes de futebol, todos formados como associações, favorece esse “descaso” com o bem comum – o próprio clube -, uma vez que não há um “dono” para tomar conta e cobrar as pessoas.

Daí decorre o segundo tópico da nossa discussão, que é a incompetência de gestão de grande parte dos nossos dirigentes, não apenas atuais, como passados. É evidente que a classe dirigente do clube tem enorme parcela de responsabilidade pela perda de força do Palmeiras nos últimos 35 anos (com exceção da época da Parmalat). A administração do Palmeiras, com raras exceções, parou nos anos 70, e não teve capacidade de acompanhar a evolução do futebol nas últimas décadas, perdendo espaço para rivais, inclusive de outros estados.

O terceiro tópico refere-se a este tema do futebol nos dias atuais. O futebol evoluiu muito desde a década de noventa, e estamos de bicicleta vendo um trem bala passar. Na época “romântica” do futebol, ficar na fila até aumentava a torcida. Hoje em dia, na era do futebol “negócio”, a fila pode acabar com o time. E o tempo joga muito contra nós, pois além da dificuldade em captar novos torcedores, nossos principais rivais começam a ganhar algumas dezenas de milhões de reais a mais por ano do que a gente, o que no médio prazo acarretará em um desequilíbrio que vai ficar cada vez mais difícil de reverter. Como prova o campeonato espanhol, história e bravatas não salvam um tradicional clube, vide o Atlético de Madri. Meu receio não é que 2011 tenha sido mais um ano jogado fora. Meu receio é que já jogamos fora até 2013…

O quarto tópico que queria abordar é a torcida. Eu sei que talvez esse seja o tópico mais delicado, e por isso vou me estender um pouco mais sobre ele. Não falo especificamente de torcida organizada, de frequentadores assíduos, do torcedor que assiste na televisão ou o de outros estados ou países. Falo de todos nós.

Pressão da torcida é algo comum nos times grandes, mas no Palmeiras é maior. E gera o círculo vicioso de pressão da torcida no jogador, diretoria despreparada não segura e contrata outro igual, que não joga bem no começo e ouve ofensas, chacotas, intimidação, aí a diretoria contrata outro jogador. Esse círculo vicioso só piora as finanças do clube, fazendo com que a diretoria despreparada, de maneira covarde, tente atenuar esse processo emprestando o jogador ou contratando técnicos caríssimos.

No entanto, no futebol brasileiro atual, todos os times têm 3 ou 4 jogadores bons e um resto de desconhecidos. Não há mais como montar uma seleção com 1 craque por posição. Basta verificar as escalações dos nossos adversários (principalmente dos líderes), para constatar que não há equipe com jogadores muito melhores do que os nossos (talvez a única exceção seja o Santos). Além disso, no futebol brasileiro atual, os vencedores são os que mantêm o time por um mínimo de tempo e os que dão suporte nos piores momentos (via diretoria e torcida). Esse círculo vicioso de não jogar bem nos primeiros jogos, torcida pegar no pé, diretoria contratar outros jogadores deixando os que já estavam de lado ou emprestando-os, só vai aprofundar ainda mais o buraco.

Entendo que é duro reconhecer e criticar nós torcedores. Só que não fazemos a nossa parte e, por isso, também somos parte do problema. Como bem colocado pelo colunista Marcelo citado acima, não dá para dissociar um povo dos problemas do país e colocar tudo na conta dos políticos. Da mesma forma, não dá para dissociar a torcida dos problemas do Palmeiras, ainda que as eleições sejam, por enquanto, de forma indireta.

Diante de tudo o que foi colocado de forma resumida neste artigo (que mesmo assim ficou mais longo do que deveria), o que fazer? Há solução para o Palmeiras? Claro que sim! Em primeiro lugar, a grandeza da torcida, a história e o patrimônio ainda são alicerces que podem nos ajudar na recuperação. Entretanto, claramente, a mudança precisa ser rápida. Temos que parar de pensar no curto prazo, ter paciência e começar a atuar visando o longo prazo, ou seja, mudanças profundas que tragam resultados duradouros, e não loucuras de ocasião para ganhar um Paulista por década e ficar sendo humilhado nos intervalos de tempo.

Em primeiro lugar, devemos batalhar por uma reforma ampla e profunda do nosso estatuto social. Estamos começando pelas eleições diretas, mas precisaremos de muito mais. O estatuto precisa ser um documento mais flexível, que permita a renovação e a ascensão de novas ideias. O Palmeiras é da torcida e não de 300 conselheiros. Sócios e sócios torcedores precisam ser ouvidos e terem chance de participar.

Havendo legitimação pela maioria, a gestão do clube precisa ser profissionalizada. Basta de dirigentes amadores e incompetentes. Precisamos de profissionais remunerados (de preferência palmeirenses e competentes) em áreas chaves como futebol profissional, planejamento, marketing, financeiro, categorias de base, etc. Se são remunerados, serão cobrados por resultados. E, se são competentes, poderão fazer com que o Palmeiras entre na via rápida de desenvolvimento do futebol moderno, até para podermos explorar todo o potencial que nossa Arena poderá oferecer.

A partir deste arcabouço mais profissional e sério, suportar as inevitáveis pressões da torcida. Apesar de futebol ser paixão, tomar decisões lastreadas pelo custo/benefício, algo que um profissional sério e competente saberia discernir. Insistindo em um modo de trabalho, com um grupo de pessoas competentes, mais cedo ou mais tarde os resultados chegam. Há vários exemplos para seguirmos.

E, para concluir, investir muito no maior patrimônio do clube, que é conquistar mais e mais torcedores. No passado, ter mais torcida não era tão importante. Hoje, é fundamental. O dinheiro virá da capacidade de atrairmos mais torcedores para nosso amado time com ações constantes e incisivas, e principalmente um programa de sócio torcedor decente.

A intenção deste artigo foi dar uma visão um pouco diferente do lugar-comum da maioria das discussões entre torcedores e as apresentadas na imprensa. Não podemos aceitar passivamente que certas coisas “só acontecem no Palmeiras”. Elas não acontecem apenas no Palmeiras, e deveriam é parar de acontecer com a gente.

Finalmente, é importante lembrar que o Fanfulla apresentou mais de uma vez diversos projetos abrangendo todas as áreas mencionadas nos tópicos deste texto (e até mais). Obviamente, grande parte dos projetos, principalmente aqueles que envolvem mudanças profundas, não foram aceitos ou sequer analisados pelos poderes do clube, mas os projetos permanecem à disposição para serem utilizados quando quiserem. É com esse trabalho e nossa insistência que faremos o Palmeiras continuar a ser grande e forte!

E como torcedor vive de fé, espero que em 2012 recomecemos a trilhar o caminho da grandeza do Palmeiras!

Saudações Alviverdes!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SUPER NAPOLI


Manchester City não é um clube artificial, desses que pipocam por aí. Tem história, algumas glórias e torcida. Sim, os Citizens mantêm seguidores fiéis, que continuaram ao lado do time azul da cidade mesmo nos tempos de vacas magérrimas. O clube fundado em 1880 ganhou uma Recopa Europeia, dois títulos nacionais, sete da segunda divisão, cinco Copas da Inglaterra, duas Copas da Liga e três Supercopas inglesas. É mais do que alguns considerados grandes aqui no Brasil sonham acumular em décadas ou mais de um século de vida.

Quando fez 6 a 1 no rival United, em outubro, pela Premier League, o City do dinheiro árabe se inseriu entre os grandes na briga pelo campeonato inglês, que lidera com folga. Mas a campanha na Champions League é fraca desde a estreia. Em cinco jogos, um par de vitórias, ambas sobre o Villarreal, que perdeu todos os cotejos dos quais tomou parte, saco de pancadas do grupo liderado pelo Bayern Munique. Pouco para um time zilionário, capaz dar um bico no tal fair-play financeiro ao torrar libras como se fossem dólares do Zimbabue.

Diante do Napoli, no mítico estádio Sao Paolo, onde Diego Armando Maradona escreveu algumas das mais importantes páginas de sua belíssima história no futebol, o Manchester City foi um time frio. Técnico, rico, estelar e frio. Gelado. Que sucumbiu ante o vigor e a dedicação da valente squadra do sul da Itália, formada por jogadores sem a mesma fama, sem os mesmos salários, mordomias e badalações. Mas com o apoio daquela massa de apaixonados "tifosi" capaz de levar uma equipe de futebol a um estágio além de suas próprias limitações.

A vitória do Napoli sobre o milionário Manchester City praticamente empurrou o líder da Premier League para uma melancólica participação na Liga Europa, destino idêntico ao que terá Bate Borisov ou Viktoria Pílsen, clubes obscuros e paupérrimos. Pífio para quem enterra tanto dinheiro num time de futebol. Vergonhoso pela maneira como se desenha a eliminação precoce dos Citizens da Liga dos Campeões. Algo que, caso se concretize, só poderá ser minimizado com a conquista do título inglês.

Quem acompanhou Napoli 2 x 1 Manchester City e não entendia a diferença entre estádio e arena, torcida e platéia, não tem desculpas para insistir em dizer que não vê distinção. Se o City of Manchester, rebatizado como Etihad Stadium, é moderna e confortável arena, seus caros ingressos atraem uma plateia elitizada e muitas vezes gelada. O formato, organizado e elogiável da Premier League, há tempos revela sua fragilidade ao segregar fãs apaixonados e capazes de verdadeiras loucuras pelo time de fé. Sai a torcida, entra a plateia.

Mas futebol não é teatro, nem em sonho. E no velho Sao Paolo não há tanta sofisticação, tampouco naming rights, com alguma grande empresa emprestando seu nome ao estádio por milhões de euros. Mas lá o povo apaixonado comparece, tem acesso, agita bandeiras, monta mosaicos, acende sinalizadores, faz a festa. Vaia, irrita o adversário, apoia o Napoli, sofre com o time de Maradona. É uma relação visceral, há conexão entre campo e arquibancada. E isso não está disponível em prateleira alguma. Uma verdadeira torcida dinheiro nenhum jamais comprará.

O Napoli se superou com a força, o apoio de sua gente, arrancou uma vitória histórica sobre o milionário Manchester City e mostrou porque que o futebol é tão marvilhoso. Assim, na antiga cancha napolitana vimos um time com alma contra um time com grana. E a belíssima demonstração de que o nosso esporte não é só "money", mas paixão e coração. Forza Napoli. Aprenda essa lição Sheikh Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan. E viva o futebol!


Blog de Mauro Cezar Pereira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

AINDA PODE PIORAR


Perguntado por um jornalista da ESPN se havia recebido o presente do Palmeiras (uniforme completo), o lutador Chael Sonnen, possível adversário de Anderson #Gambá# Silva, declarou:


É verdade que você recebeu um presente do Palmeiras?

Não, eu ouvi falar que eles mandaram um, mas acho que mandaram pra academia do Dan Henderson, não pra minha. Porque ele me disse que tinha recebido um pacote com coisas do Palmeiras. Mas ele não trouxe pra mim, me roubou, levou pra casa dele. Mas espero que eles me mandem outro.


É brincadeira o que estão fazendo lá? "Não acertam nem o endereço do cara.

Pra mais #cagadas# da atual administração esmeraldina, leiam o 3VV e o Verdazzo de hoje. Não tenho estômago nem pra replicar aqui no blog.

QUE FASE!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E você, palmeirense, vai torcer pra quem?

 

 

Palmeiras envia kit com camisa e
DVD para o 'torcedor' Chael Sonnen

Diretor de marketing do Alviverde nega que clube esteja incentivando
a torcida a 'secar' o corintiano Anderson Silva: 'Não é nossa ideia'

Por Ivan RauppRio de Janeiro
Chael Sonnen finaliza Brian Stann no UFC 136 (Foto: Divulgação/UFC)Chael Sonnen vem de vitória por finalização sobre
Brian Stann no UFC 136 (Foto: Divulgação/UFC)
A rivalidade entre Anderson Silva e Chael Sonnen vai muito além do octógono. Famoso no Brasil por provocar constantemente o "Spider", o americano disse recentemente, em entrevista ao SporTV.com, que "adoraria nocauteá-lo com a camisa do Verdão", por causa da ligação entre o campeão dos médios (até 84kg) do UFC e o Corinthians, maior rival do Palmeiras no futebol.
Diante da declaração, a diretoria do Alviverde agiu rápido, entrou em contato com a assessoria do polêmico lutador e lhe enviou na última segunda-feira um kit, com direito a camisa personalizada e DVD em inglês sobre a história do clube. O diretor de marketing palmeirense, Rubens Reis, no entanto, nega que seja uma provocação ao Timão:
- Não estamos preocupados com a rivalidade, nao é nossa ideia. Ele declarou que era Palmeiras, e mandamos uma camisa e um DVD para ele conhecer a história do Palmeiras - disse, por telefone.
Sobre a possibilidade de estar incentivando a torcida alviverde a torcer por Sonnen em uma luta contra Anderson Silva, que foi confirmada pelo presidente do UFC, Dana White, mas ainda não tem data para acontecer, o dirigente preferiu se esquivar:
- Sinceramente, não me importo com isso. Ele é um lutador, uma personalidade que se declarou palmeirense. Só isso.
Os dois já se enfrentaram em agosto de 2010, pelo UFC 117. Na ocasião, Chael Sonnen castigou o "Spider" durante os quatro primeiros rounds, e ia fazendo o mesmo no último, mas, a menos de dois minutos do fim, o brasileiro encaixou um triângulo sensacional e fez o rival desistir. Desde então, Sonnen diz que se considera o campeão dos médios e não poupa provocações e ofensas a Anderson. Tudo para pedir uma revanche.

* Sportv Combate

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ILÁRIO, RIDÍCULO E TRISTE


1 - Bastou o Santos anunciar que Neymar ficaria no clube até 2014, para que a mídia cor de rosa procurasse não ofuscar a madame de Jd. Leonor.

Logo estamparam a manchete "Na linha de Neymar, Lucas garante que fica no São Paulo".

Ilário, pra não dizer ridículo. Qualquer comparação entre os atletas é digna de risada. E não nos esqueçamos que o último jogador revelado pelos leonores foi Breno, aclamado pelos jornalistas esportivos como o novo Bellini. E deu no que deu.

Mas a estrutura de Cotia e a competência do Centro de Recuperação de Atletas Bichados (CRAB) ninguém discute, porque caso contrário cortam a mesada.


2 - Esta é triste. A fonte é a Espn.

"O técnico Claudio Borghi, nesta quarta-feira, confirmou o corte de Valdivia e outros quatro jogadores do grupo que vai enfrentar o Uruguai e o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Segundo relato do treinador, eles chegaram à concentração do Chile em "estado inadequado", durante a madrugada, 45 minutos depois do combinado. "Não tenho ideia do que tomaram", confessou Borghi...

Apesar de ter sido liberado pela seleção chilena, Valdivia não pode jogar pelo Palmeiras. Na segunda-feira, ele foi julgado pelo STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) e suspenso por dois jogos do Campeonato Brasileiro, por ter agredido o volante Valência do Fluminense, e depois ter fingido ter sido ele o agredido, em jogo do Brasileirão. Na sexta-feira ele será novamente julgado, desta vez por ter sido expulso do jogo contra o Atlético-MG, correndo o risco de perder também as três últimas rodadas da competição."

Ou seja, nada dá certo para o Palmeiras. Azar ou incompetência?


Por Prisco Palestra

domingo, 6 de novembro de 2011

A DORMÊNCIA DE UM GIGANTE - SUGESTÕES

Caros amigos,

Depois da sequência de posts, estilo marcha fúnebre, onde aparentemente todos são culpados, o que fazer? Esperar o fim e reconhecer que seremos a nova Portuguesa?

Penso que não. A grandeza da torcida, a história e o patrimônio ainda são alicerces que podem nos ajudar na recuperação. Entretanto, claramente, a mudança precisa ser rápida. Diferentemente das décadas anteriores, onde a diferença de receita entre os clubes não variavam 10%, hoje, nosso maior rival ganha cerca de R$ 50 MM a mais por ano em TV, patrocínio e renda. Na prática, são meio bilhão de reais por década, o que vale dizer que enquanto eles especulam contratar o Tevez, a gente tem dificuldade em trazer o Pedro Carmona porque ainda não pagou o Valdivia.

Não vejo saída muito diferente da que será apontada abaixo. Algo que o Botafogo, que tem muitas, mas muitas mais dificuldades vêm fazendo nos últimos anos, meio que no estilo um passo de cada vez. Podemos também imitar o Inter-RS que é protagonista desde 2005 e, lamento dizer, nossos rivais que vem dividindo títulos na última década, cada um a sua forma.

Ou seja, A PRIORIDADE DO PALMEIRAS NO CURTO PRAZO É PENSAR NO LONGO PRAZO.

E aí, tenho que voltar ao primeiro post da série com as sugestões para o novo mandatário. O processo de escolha de dirigentes no Palmeiras precisa ser mais democrático. O Palmeiras é da torcida e não de 300 conselheiros. Sócios e sócios torcedores precisam ser ouvidos. Com isso, legitimado pela maioria, rapidamente remunerar profissionais com 2 pressupostos (serem reconhecidamente palmeirenses e reconhecidamente competentes) nas áreas chaves como marketing, finanças, gestão de atletas, categoria de base, etc. Se são remunerados, serão cobrados por resultados, lógico.

Resultados no longo prazo, reforço. Não se ajusta 40 anos de desmando em um semestre. Com um arcabouço mais profissional e sério, suportar as inevitáveis pressões da torcida. Só que elas serão um pouco menores, já que, numa eleição direta, eles teriam condições práticas de influenciar na escolha dos administradores. Parar com a cansativa história de contratar 40 jogadores por ano e fazer 1 reformulação por semestre. Apesar de futebol ser paixão, tomar decisões lastreadas pelo custo/benefício, algo que um profissional saberia discernir. Nesse contexto, por mais que seja impopular, jamais, jamais traríamos o Valdivia por aquele preço ou recontrataríamos o Pierre pelo dobro do que vendemos. Insistindo num modo de trabalho, num grupo de pessoas, mais cedo ou mais tarde, os resultados chegam.Há vários exemplos para seguirmos.

E, para concluir, investir muito no maior patrimônio do clube que é conquistar mais e mais torcedores. No passado, ter mais torcida era irrelevante. Hoje é fundamental. O dinheiro virá da capacidade de atrairmos mais fãs para nosso amado time. Ações constantes e incisivas. Idéias?

Os profissionais devem ter várias. Se eu de um avião penso em levar alunos do Dante, por exemplo, para visitar o Palmeiras numa tarde interagindo com jogadores, imaginem quem é pago e preparado para isso. Porque não montar quiosques pela cidade com vídeos, fotos do Palmeiras, reforçando sua força? Porque não sortear prêmios para torcedores que vistam nossa camisa, visando mostrar nossa força e orgulho? Porque não fazer um programa de sócio torcedor com vantagens de verdade e experiências únicas como viajar com a delegação, almoçar com os atletas, conversar com ídolos do passado e presente?

Enfim, é isso.
 
Quis, com essa extensa sequência de posts dar uma visão um pouco diferente do lugar comum. Sei que alguns pontos são polêmicos, mas uma coisa não pode deixar de permear o pensamento de todo palmeirense que ama o seu clube. Pedindo permissão para um antigo grupo palestrino, que, confesso, me decepcionou bastante:

“Muda, Palmeiras!

Como torcedor vive de fé, que em 2012 recomecemos a trilhar o caminho da grandeza do Palmeiras!


Por Marcelo, o racional

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A DORMÊNCIA DE UM GIGANTE - TÉCNICO

                                      
Caros amigos,

Chega a assustar. Os três técnicos mais desejados do país treinaram o Palmeiras e, mais interessante, na sequência. Luxa, Muricy e Felipão. A pergunta que fica é: O Palmeiras está melhor ou pior que em 2008 quando optamos por esse caminho?

A resposta me parece óbvia. E porque continuamos insistindo? Basicamente, pelos pontos colocados no post anterior. Contratar um técnico caro é uma espécie de salvo conduto para a fraca diretoria. Algo do tipo, não me cobrem que fiz a minha parte. Para variar, pouco se importando com as finanças do clube.

Focando apenas no atual técnico, é sintomático. Imaginem que você gerencie uma equipe de gerentes de vendas e que eles ganhem na média R$ 4 mil. Imaginem também que você tenha um supervisor para gerenciar essa equipe e que na média o mercado pague R$ 10 mil. Por algum motivo, você faz uma aposta arriscada. Decide pagar R$ 40 mil para o supervisor (4 vezes mais) para tentar ser campeão de vendas.

Começa o ano. Apesar de alguma polêmica, há um certo consenso que seu time de gerentes têm uma qualidade parecida com a do mercado. Mesmo que seja um pouco inferior, você aposta que o muito bem remunerado supervisor fará a diferença. O ano vai se desenrolando e os resultados não aparecem. Sua equipe figura numa posição intermediária. Nesse hipotético cenário, onde recairia a maior responsabilidade? No supervisor, imagino. Mas, na empresa Palmeiras, não.

Amparada pelos comentários da imprensa, a torcida do passado releva o fato acima porque o supervisor (Felipão) ganhou um título em 1999. Já no time, pancada neles. Para complicar, além de não dar padrão de jogo, frases no estilo “Eu venço, nós empatamos e vocês perdem”. Para citar algumas:

“Não me cobrem em 2010, pois não montei o time” (O problema é que 2011 chega).

“Não me cobrem se não contratarem um 9” (Contratamos e de birra não põe para jogar).

“Eu estou envergonhado, mas não sei se meus jogadores estão” (Frase que, com certeza, uniu bastante o grupo).

“ Em 20 anos, eu nunca tinha passado pelo fato de não conseguir ajustar um time (Humilde, não? O Chelsea, o Cruzeiro e o Uzbequistão sabem bem).

Alguns argumentam que o Palmeiras paga parte do salário o que é uma meia verdade. Realmente, a Unimed e a Parmalat pagam uma parte do salário só que, para pagar, exigem veicular suas imagens no estádio, CT e em outros espaços. Esses espaços poderiam, perfeitamente, serem vendidos para outras empresas e rechear os cofres do Palmeiras. Então, se não sai de forma direta, o dinheiro sai de forma indireta.

Daqui a conclusão não tem como escapar. Se o time é ruim e o caro técnico não dá jeito, não precisamos do caro técnico. Mas, sem amparo da mídia e torcida, a diretoria corre para o caminho mais fácil...

Para corroborar. Em 2006, depois de mais um dos “all in” palmeirenses, quebramos o clube com jogadores caros e desmotivados. Marcinho, Paulo Baier, Gamarra, Juninho Paulista, etc...Nos safamos na penúltima rodada do rebaixamento. Em 2007, uma inevitável reconstrução com os poucos reais do cofre. Basicamente contratamos a espinha dorsal do Paraná e seu técnico. Um time “correto”, não muito caro, motivado e chegamos à última rodada do campeonato dependendo de uma vitória em casa para ir à Libertadores. Perdemos. O consenso? Caio Junior não tinha tamanho de Palmeiras. Demitido sumariamente.

Um ano depois com time e técnico bem, mas bem mais caros (que pagamos até hoje) chegamos à última rodada do campeonato na mesma situação. Dependendo de uma vitória em casa para ir à Libertadores. Perdemos.Luxa demitido? Que nada. Parafraseando o folclórico professor, faz parte do processo.

Como diria o brilhante Milton Leite: “Que fase...”


Por Marcelo, o racional