quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PARABÉNS, MERECIDO CAMPEÃO!




Caros amigos,

O campeonato brasileiro já tem seu campeão. 

Calma, calma, não quero antecipar o time campeão, mas o modelo campeão. No ano inteiro e, mais particularmente, em 4 de fevereiro publicamos um “post” com o título -  “Medalhões ou Desconhecidos” falamos obre esse assunto – e, nesse ano, como na maioria dos outros, a dedicação, a vontade e a necessidade de crescer na carreira, venceu a grife.

Portanto, parabéns a Prass, Fágner, Dedé, Renato Silva, Jumar, Rômulo, Felipe Bastos, Allan, Bernardo, Júlio César, Alessandro, Paulo André, Leandro Castan, Fábio Santos, Ralf, Paulinho e William.
Parabéns à classe de técnicos que ganham na altíssima média de mercado (R$ 200 mil) e provam que não se precisa ganhar 4 vezes mais para se cumprir um bom trabalho.

Como dito em fevereiro, há que se escolher 2 ou 3 jogadores mais experientes para compor o grupo. Portanto, parabéns à escolha de Diego Souza (melhor jogador de 2009) e, por estar mal no Atlético, veio ganhando pouco mais de R$ 100 mil, à escolha de Juninho Pernambucano, que ganha salário por produtividade e por Felipe que, a rigor, é um ídolo de fato, não de barro. Parabéns a Liedson que em toda carreira mostrou comprometimento acima da média, sem nunca ser acusado de chinelinho.

E, para terminar, parabéns às diretorias que não ouviram tudo que a torcida clama, urra e exige. Através deles, técnicos e jogadores foram mantidos mesmo quando tudo sugeria o contrário.

E os medalhões?

Como na maioria das vezes, ganharam muito e jogaram e resolveram pouco. Ronaldinho, Adriano, Denilson, Deco, Juan, Cícero, Roger, Kleber, Carlos Alberto, Ricardinho, entre outros, arrasaram os cofres dos clubes e fora das quatro linhas...A exceção que confirma a regra foi o segundo turno (e apenas o segundo turno) do Fred.

O Palmeiras, por estar envolvido no contexto do futebol, é um bom exemplo disso tudo. Kleber, o ídolo de barro, não vingou. Valdivia e Marcos não fizeram 25 jogos no ano e Felipão, em nenhum momento, justificou seu salário 4 vezes maior. Quem carregou o piano, nesse ano, foram os moleques e, não tenho dúvidas que, sem o tsunami Kleber aliado à inabilidade do nosso técnico em contornar a crise, estaríamos, no mínimo, na Libertadores. Digo isso, pela nossa performance no Paulista e no primeiro turno do Brasileiro, além da forma que atuamos em jogos com os ditos “melhores times do Brasil” como São Paulo, Santos, Corinthians, Flamengo, Vasco, Inter, etc...

Devido a necessidade de se compor um grupo com figuras mais experientes e as altas multas contratuais, faz sentido manter Valdivia e Felipão para 2012. Aguardemos, pois, se a diretoria aprendeu alguma coisa nesse ano.

É duro dizer, mas a tentativa de renovação com o Marcos vai sinalizar muita coisa.

Que venha 2012! Mas, antes, tem domingo!!!


Por Marcelo, "o racional" 

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