quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MAIS DO MESMO


Ontem, li no JT um comentário do pior de todos eles, o tal do Daniel Batista, dizendo que Fernandão tem tudo pra cair nas graças da torcida por marcar o gol da vitória "num classico considerado por muitos como o de maior rivalidade do estado".

O sujeito é bambi e fica estrebuchando com o dérbi, querendo dizer que existem dúvidas sobre qual clássico seria o maior.
 
Já falei sobre esse assunto, inclusive com esse incompetente e mandei email direto pra ele (assim como pro Moreno Leite, pro Luiz Antonio Prosperi e até pro Paulo Cesar Caju, mas esses caras são frouxos e não retrucam).

O que to gostando é das cutucadas do Valdívia na imprensa. Ele já percebeu a perseguição e é sempre irônico quando fala da imprensa e de que tudo no Palmeiras é divulgado de forma negativa (daí inclusive a imprensa perseguir o cara).

Ou seja, mais do mesmo,


Por Rogério, o crítico 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ANÁLISE

Caros amigos,

E o turno se foi. Apesar das desconfianças, idiossincrasias do técnico e diretoria, pressão excessiva da torcida, crises, má performance dos “medalhões” e mudanças no elenco, estamos no páreo.

Como dissemos em outros posts, o motivo principal é que o time do Palmeiras está num nível muito parecido com o dos rivais (conforme escalações apresentadas anteriormente). Mais que isso, nos confrontos com os melhores times fomos bem. Vencemos o Santos, o Botafogo e o Corinthians (merecíamos empatar), empatamos com São Paulo (merecíamos ganhar), com o Inter (merecíamos ganhar) com o Cruzeiro e Flamengo. Perdemos apenas do Vasco num jogo muito bom do Palmeiras, pressionando o adversário em São Januário, sendo surpreendido por um gol de falta no final.

Como as coisas acontecem rapidamente, vale relembrar. A desconfiança exacerbada pela imprensa e “comprada” pela torcida é imensa. Para a maioria dos palmeirenses, tudo é tirar “leite de pedra”. O nosso técnico rifa o Tinga por problemas de empresário e humilha o Wellington Paulista pelo simples fato de não ter sido um pedido dele.

Cabe lembrar que ele pedia um 9 e, após a chegada do WP, ele afirma que o Kléber é o maior centroavante do Brasil. No clássico, volta o esquema com 9...Por mais que o Fernandão prove no futuro ser o novo Van Basten, fica difícil não imaginar que o potencial do WP é maior que o do Fernandão. Enfim, segue o jogo.

A pressão da torcida especialmente em cima do Luan é insana. O jogador quase é agredido num aeroporto em Porto Alegre e Assunção (o jogador mais decisivo do time) vai defendê-lo. Após isso, a organizada vaia o jogador.  Se não bastasse dias depois, o “tsunami” Kleber que ao perceber uma diretoria fraca tenta receber aumento e forçar a saída do clube, inclusive destratando o superior hierárquico.

Não podemos esquecer que os 2 jogadores mais caros não vem jogando o que deles se espera e, além disso, semana passada (a 3 meses do fim da temporada) recebemos 3 jogadores e dispensamos outros tantos.E, mesmo assim, no páreo, ou seja, vai ter camisa forte e tradição assim lá na Pompéia!! E isso, com uma diretoria que nenhum avanço faz nos problemas estruturais (discutiremos em outro post).

Saindo da racionalidade, estimo que esses fatores que “puxam” o Palmeiras para trás nos custam pelo menos 10 pontos.. Imaginem, por pouco tempo, esse time, esse técnico sem a influência das questões destacadas acima.

Sei que vai ofender, mas imaginem esse time, esse técnico, no ambiente do São Paulo, jogando com a camisa do São Paulo. Na minha opinião, líder disparado.  Enfim, reitero que acho que temos condições de disputar o título.

Há uma vantagem na eliminação da Sul-Americana que é o maior intervalo entre os jogos para treinamento e recuperação. Se as influências descritas acima desaparecerem, nossas chances aumentam.

Forza, Palestra!


Por Marcelo, o racional

domingo, 28 de agosto de 2011

CHUPA GAMBÁ

Ganhar dos gambás é voltar à normalidade.

São fregueses eternos. Tremem quando entram em campo e enxergam o manto verde.

No campeonato paulista, com arbitragem desfavorável e um jogador a menos, dominamos o jogo e deveríamos ter classificado para a final da competição.

Ao contrário do que se diz por aí, não temos um time fraco. O time é de médio para bom.

O duro é ouvir de palmeirenses, na festa de aniversário do clube, que não temos time.

Derrotamos o líder do campeonato e estamos a 5 pontos da liderança.

Jogamos em igualdade de condições contra o vice lider do campeonato e só não vencemos por que ninguém dá penalti em Kleber.

Vencemos nesta semana, com autoridade, o terceiro colocado do brasileirão.

Ou seja, se mantivermos a paz interna, respondermos forte à mídia manipuladora e vendida quando nos atacam injustamente, e continuarmos a jogar com humildade, poderemos disputar o caneco.

Ótimo domingo a todos e revejam o golaço de Fernandão contra a maloqueirada.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/


Prisco Palestra

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ARENA PALESTRA ITÁLIA - GRANDE MATÉRIA

10/08/2011 12h45 - Atualizado em 10/08/2011 12h45

Arena terá novo edifício em sete dias e ‘naming rights’ no fim do ano

Vestiário das piscinas será entregue dia 15, e outros prédios ganham corpo. WTorre deve vender direitos de nome até dezembro por R$ 180 milhões

Por Diego Ribeiro São Paulo
Pouco mais de um ano depois do fechamento do antigo Palestra Itália, as obras da Arena Palestra ganham corpo e apresentam visíveis evoluções, que fazem o Palmeiras acreditar que o novo estádio ficará mesmo pronto no prazo combinado, abril de 2013. O primeiro prédio, o de vestiários das piscinas, tem data para ser entregue: no próximo dia 15, o Verdão já terá o espaço à disposição e deve demorar de duas a três semanas para equipá-lo. Além disso, outra boa notícia: a WTorre, construtora responsável pela Arena, está em conversas avançadas para fechar a venda dos “naming rights” (direitos de nome) sobre o estádio, que terá capacidade para 45 mil pessoas.
Dois candidatos, não revelados, estão no páreo. Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre, diz que as empresas não são do Oriente Médio, com quem o Palmeiras cogitou parcerias recentemente. A Unimed fez proposta, mas a construtora considerou muito baixa – a oferta era de cerca de R$ 65 milhões. Agora, a expectativa é de fechar os direitos de nome por R$ 180 milhões, em acordo válido por oito ou dez anos. O nome da nova arena palmeirense deve ser anunciado no fim do ano.

- O mercado brasileiro não é tão interessante para o Oriente Médio, por isso fica difícil conseguir algum parceiro por lá. Mas estamos encaminhados e otimistas nas conversas que estamos tendo – assegurou Rogério Dezembro.

A reportagem do GLOBOESPORTE.COM visitou o canteiro de obras e constatou que o ritmo está acelerado. A WTorre, construtora responsável pela Nova Arena, tem hoje cerca de 300 funcionários trabalhando diariamente. O número deve aumentar para 1.000 quando os prédios de quadras e administrativo ficarem prontos – a partir daí, o foco será voltado para o estádio propriamente dito. A previsão de entrega total do complexo segue a mesma: abril de 2013.

Com a inauguração dos vestiários, que estão em fase final de acabamento, um último lance de arquibancadas poderá ser demolido (aquele onde ficavam os visitantes). O setor deve ser derrubado em apenas três dias, e depois disso já será possível iniciar as fundações naquela área. Das 800 estacas previstas para a sustentação da obra, cerca de 120 já foram instaladas em 15 dias – a maioria delas na região das antigas numeradas. Atrás desse setor, um centro de mídia com capacidade para 2.000 profissionais vai começar a ser erguido nos próximos meses.
obras na Arena Palestra  (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) Vestiário das piscinas está quase todo acabado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Arquibancada retrátil e cobertura próximos de acerto
obras na Arena Palestra (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Arena Palestra deve ficar pronta em 2013
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
O planejamento também já chega ao estádio, que antes mesmo de ser erguido já deve ter uma série de contratos fechados para a modernização da nova casa. A construtora ainda estuda as propostas para a instalação de cadeiras retráteis, modernas e muito comuns na Alemanha, onde o torcedor gosta de assistir aos jogos em pé. O Palmeiras seria o primeiro clube brasileiro a adotar esse sistema, chamado Conceito Stehplatz. Quando as cadeiras são retiradas, o estádio ganha até oito mil novos lugares.

- É interessante pela cultura do nosso futebol, mas ainda estamos definindo. Há também a possibilidade de instalarmos cadeiras fixas, mas que “encolhem” quando o torcedor se levanta. Ela também facilita a circulação. Ainda estamos analisando orçamentos para escolher o que for mais vantajoso – comentou Rogério Dezembro.

A empresa que fará a cobertura metálica de todo o estádio também já está praticamente acertada, restando últimos detalhes de contrato. Por dentro e por fora, a Arena Palestra terá aspecto “entrelaçado”, no estilo de estádios erguidos para a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, e África do Sul, em 2010. Após ajustes na posição do campo, a expectativa é de que o gramado tenha medidas maiores que o antigo, passando a possuir 110m x 75m, medida idêntica ao do Maracanã antes das obras. Para isso (e também para o complemento do anel de arquibancadas próximas às piscinas), uma parte do atual campo terá de ser demolida – incluindo um distintivo do Palestra Itália.

Sem medo do MP, construtora ergue prédios
O que posso garantir é que a documentação está toda regularizada"
Rogério Dezembro
As adversidades enfrentadas na realização da obra não são poucas. Sob fiscalização ferrenha do Ministério Público, a construtora já teve de responder a dois pedidos de paralisação das obras – o primeiro por conta da impermeabilização do solo, que não estaria adequada, e o segundo a respeito da um alvará que teria “caducado” e ficou sem validade. Nas duas oportunidades, as ações foram negadas pela Justiça em uma primeira instância.
- Tudo passou por um longo processo na Prefeitura, cerca de dois anos, o que posso garantir é que a documentação está toda regularizada – explicou Dezembro, que é o homem da Arena desde janeiro, quando deixou o departamento de marketing do Palmeiras e rumou para a WTorre.
Sem parar, as obras dos prédios de quadras e administrativo já têm esqueleto pronto e podem ser vistas das avenidas próximas ao estádio, no bairro da Pompéia. O ginásio para 1.500 torcedores, no primeiro piso do edifício de quadras, já tem a estrutura de arquibancadas praticamente pronta. No topo da construção, uma quadra de futebol society está no projeto.
Já o edifício administrativo tem seis andares e altura aproximada de 14 metros – um dos pisos, o da ginástica olímpica, tem pé-direito duplo. No alto desse prédio, um jardim planejado vai proporcionar visão panorâmica de todo o complexo. O torcedor espera que, já no início de 2013, a visão seja a mais otimista possível: do novo estádio pronto para receber os jogos do Verdão.
obras na Arena Palestra (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Obras já superaram por dois pedidos de paralisação (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

domingo, 7 de agosto de 2011

A TERCEIRA LIGA DO MUNDO?

A semana anterior foi contundente. No meio de semana, o maior jogo do século no Brasil. Depois, Neymar e Lucas negam propostas astronômicas no exterior. Se aliarmos isso ao fato que, na Copa América, muitos jogadores circulavam por gramados brasileiros, incluindo as maiores estrelas, e a vinda de estrelas para o Brasil desde 2008, dá para afirmar que alguma coisa mudou.

Penso que os principais fatores estão ligados ao crescimento econômico do Brasil e a queda da atividade na Europa. Hoje, através de “jogadas de marketing” paga-se mais de R$ 1 milhão por mês ao Neymar, algo muito parecido com o que se paga lá fora. Outra razão é o câmbio valorizado no Brasil e, a terceira, o aumento espantoso nas receitas de patrocínio e TV dos clubes.

Já somos a Europa da América do Sul. Trazemos jogadores desse continente com facilidade absurda. O jornalista PVC, que foi à Argentina cobrir a Copa América, disse que o que se paga pelo patrocínio central de camisa na Argentina é o que se paga apenas pelas mangas no Brasil.

Se analisarmos os fatores acima, exceto o câmbio que é imprevisível, nada leva a crer que as coisas mudem pelo menos na próxima década (sendo que teremos uma Copa no meio do caminho). Então o que falta?
Infelizmente, ainda muito. Primeiro, seria interessante montar uma liga no estilo da Inglesa e/ou da NBA para “vender” melhor tudo o que cerca o espetáculo, desde transmissão, produtos, qualidade de estádios e gramados. Isso só aconteceria com a profissionalização dos clubes.

Além disso, adequar nosso calendário ao Europeu para permitir que clubes brasileiros façam  o que os europeus estão fazendo agora, ou seja, excursionando no mundo, vendendo a marca e aumentando o número de torcedores mundo afora.

Montar jogos em horários adequados para o fuso europeu certamente atrairia o apaixonado pelo futebol do Velho Continente ligar sua TV para assistir nosso campeonato que, se não é o melhor, é o mais equilibrado do planeta.

Não podemos nos iludir. O espetacular jogo Santos x Flamengo só aconteceu porque  o gramado estava impecável e grandes jogadores estavam atuando. Imaginem o jogo no gramado do Engenhão e o meio de campo do Santos com Rodrigo Possebon armando a jogada?

Enfim, uma oportunidade de ouro se abre para o nosso futebol. Apesar de tudo, sou um otimista. Penso que mesmo que não façamos o que tem de ser feito, só a entrada de mais recursos vai elevar nosso patamar.

Mesmo que numa velocidade muito, muito reduzida, já caminhamos um pouco. Não temos mais “viradas de mesa” e o campeonato brasileiro tem a melhor fórmula de disputa há 9 temporadas.

E se fizéssemos o que está na cara? Com a palavra o comando do futebol brasileiro.

Por Marcelo, o racional

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

FUTURO

Caros amigos,

 É paradoxal. O presidente de clube paulista que menos domina a língua pátria é o que mais sabe organizar idéias e tem visão de futuro. Tive a oportunidade de assistir a entrevista de Andrés Sanchez no Mesa Redonda e, apesar de erros de concordância que feriam o ouvido, a entrevista foi sensacional.

O primeiro mérito dele foi acabar com um desvio no mercado de TV. Por algum motivo, Corinthians e Flamengo ganhavam a mesma coisa que Palmeiras, SP e Vasco, sendo que os dois primeiros têm mais torcida e dão mais audiência. Esse debate vinha se arrastando há pelo menos 15 anos, mas ele foi louco o suficiente para chutar a mesa, sair do Clube dos 13 e aumentar por 4 sua renda de TV. No arrasto de sua rebelião, os outros clubes também aumentaram suas receitas e, a partir de 2012, a Globo pagará quase R$ 1 Bi para os clubes.

Não se pode esquecer que sua gestão inovou na forma de trazer jogadores com o retorno de Ronaldo ao Brasil, onde empresas pagam seus salários (algo já imitado em outros clubes) e na forma de vender espaço de camisa. Hoje o macacão de Fórmula 1 é tendência na maioria dos clubes.

Alem disso, foi categórico na entrevista ao dizer que se preocupa com o futuro e não com um campeonato. Está construindo e terminará o CT em sua gestão  e tem a intenção de levar o Corinthians para a Ásia para buscar o mercado que mais cresce no mundo. 

Para terminar, disse que tem a intenção de sair em novembro para que o novo presidente não seja eleito em fevereiro e tenha que arcar com um planejamento feito pela antiga diretoria (algo que fez o Palmeiras “parar” no início desse ano enquanto não se definia o presidente).

É claro que, como quase todo o dirigente, ele não é o novo santo da paróquia. Sua relação próxima à CBF, a empresários como Kia e a forma como o seu clube “ganhou” o estádio mostram um pouco de suas práticas. Entretanto, o fato concreto é que, em sua administração, o Corinthians deu um salto.

O aspecto mais tangível é que hoje o Corinthians (e o Flamengo)  ganha cerca de R$ 50 milhões a mais por ano que o Palmeiras. São quase meio bilhão de reais por década, sem computar patrocínios de camisa e renda de estádio. Apesar de ser loucura, hoje é possível fazer oferta de R$ 90 milhões pelo Tevez. E amanhã, quem pode ser?

A pergunta que fica é como, na prática, concorrer com um adversário com muito mais dinheiro que a gente? Como essa realidade nunca aconteceu em 100 anos de história, como os dirigentes do Palmeiras estão se preparando para essa nova realidade? Quais ações de marketing visam diminuir ou zerar a diferença? Vamos centralizar esforços na base? Vamos profissionalizar a gestão? O que vamos fazer?

Sem querer ser catastrofista, a diferença entre Real Madri e Atletico de Madri ficou exacerbada nos últimos 25 anos, exatamente depois que o Real deu o seu salto. O Chelsea “destruiu” o Tottenham em 10 anos. Evidente que a força do Palmeiras é enorme, mas não podemos desconsiderar a força da grana.

Por enquanto, pelo que leio, os dirigentes não estão muito preocupados. Parece que eles estão explicando se teve ou não teve desvio no pagamento de comissões...

Que fase!

Por Marcelo, o racional

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

NO TOPO

Caros amigos,

E um terço do campeonato se foi. Apesar de toda a desconfiança, o Palmeiras está no G4 e a apenas 3 pontos do  líder.  E, lamentavelmente, imprensa e torcida dão a maior parte dos méritos ao Felipão. Longe de diminuir o trabalho do técnico mais identificado com o Palmeiras da atualidade, penso que essa visão é um exagero.

Como dito anteriormente em outros “posts”, o Palmeiras tem chance pelo simples motivo que o time do Palestra tem um nível semelhante aos demais. Para quem duvida, vale reler as escalações dos principais rivais (como escrito anteriormente). Concordo com a visão que alguns times têm elencos melhores, mas, mesmo assim, os “melhores” elencos sentem muito. O Corinthians se ressente de Liedson e Alessandro. O São Paulo não tem zagueiro de oficio para colocar após a contusão de Xandão e o Flamengo apenas empatou com o Ceará quando jogou sem 2 de seus principais jogadores.

O fato é que estamos bem no campeonato. E, isso tudo, com toda a insanidade que cerca o Palmeiras. Tudo, absolutamente tudo, toma proporções absurdas e negativas no Palmeiras. Poderíamos falar do tsunami Kleber e da novela Luan, mas hoje vou centralizar a análise na torcida.

Como pode se conceber que a torcida organizada – que exatamente por ser “organizada” faz mais “barulho” - vaie um jogador como Marcos Assunção. Como?? Como aceitar a perseguição insana que parte da torcida tem em relação a determinados jogadores?? Como montar um time se, no Palmeiras, qualquer jogador que não arrebente nos 3 primeiros jogos, simplesmente não encontra mais clima para jogar?? Como um jogador que já não é um primor de técnica como Luan pode render mais se, implacavelmente, o cidadão não tem um segundo de paz??

O comportamento de parte da torcida, especialmente a que vai a estádio, dá razão a quem argumenta que, muitas vezes, o Palmeiras perde para ele mesmo. E, cabe lembrar. Exceto a partida de Curitiba, o Palmeiras faz um ano bastante convincente, com pouquíssimas derrotas, padrão tático definido e, até onde se sabe, com salários em dia (o maior doping do jogador).

Se os dirigentes já não ajudam, será que o restante da coletividade não poderia ajudar um pouco mais?

Por Marcelo, o racional