quarta-feira, 3 de agosto de 2011

NO TOPO

Caros amigos,

E um terço do campeonato se foi. Apesar de toda a desconfiança, o Palmeiras está no G4 e a apenas 3 pontos do  líder.  E, lamentavelmente, imprensa e torcida dão a maior parte dos méritos ao Felipão. Longe de diminuir o trabalho do técnico mais identificado com o Palmeiras da atualidade, penso que essa visão é um exagero.

Como dito anteriormente em outros “posts”, o Palmeiras tem chance pelo simples motivo que o time do Palestra tem um nível semelhante aos demais. Para quem duvida, vale reler as escalações dos principais rivais (como escrito anteriormente). Concordo com a visão que alguns times têm elencos melhores, mas, mesmo assim, os “melhores” elencos sentem muito. O Corinthians se ressente de Liedson e Alessandro. O São Paulo não tem zagueiro de oficio para colocar após a contusão de Xandão e o Flamengo apenas empatou com o Ceará quando jogou sem 2 de seus principais jogadores.

O fato é que estamos bem no campeonato. E, isso tudo, com toda a insanidade que cerca o Palmeiras. Tudo, absolutamente tudo, toma proporções absurdas e negativas no Palmeiras. Poderíamos falar do tsunami Kleber e da novela Luan, mas hoje vou centralizar a análise na torcida.

Como pode se conceber que a torcida organizada – que exatamente por ser “organizada” faz mais “barulho” - vaie um jogador como Marcos Assunção. Como?? Como aceitar a perseguição insana que parte da torcida tem em relação a determinados jogadores?? Como montar um time se, no Palmeiras, qualquer jogador que não arrebente nos 3 primeiros jogos, simplesmente não encontra mais clima para jogar?? Como um jogador que já não é um primor de técnica como Luan pode render mais se, implacavelmente, o cidadão não tem um segundo de paz??

O comportamento de parte da torcida, especialmente a que vai a estádio, dá razão a quem argumenta que, muitas vezes, o Palmeiras perde para ele mesmo. E, cabe lembrar. Exceto a partida de Curitiba, o Palmeiras faz um ano bastante convincente, com pouquíssimas derrotas, padrão tático definido e, até onde se sabe, com salários em dia (o maior doping do jogador).

Se os dirigentes já não ajudam, será que o restante da coletividade não poderia ajudar um pouco mais?

Por Marcelo, o racional

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