quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Uma nova era? A última esperança...

 
Caros amigos,
 
Depois de dois anos sendo representado por um presidente que, para tentar não ser deselegante, parecia que estava no mundo da lua, sob efeito de medicamentos, que alívio ser representado por Paulo Nobre. Que alívio ser representado por Brunoro. Que alívio, como primeira decisão, mandar às favas a possibilidade de se contratar um ex-jogador por R$ 5 MM/ anuais de salários.
 
Alvíssaras!!!
 
Em se tratando de Palmeiras, sempre precisamos conter o otimismo. Mas, dessa vez, está difícil. As idéias do novo presidente se assemelham muito ao que pregamos e, ao menos nesse primeiro momento, ele vem se cercando de pessoas certas. Apesar de “fora de campo”, a contratação do Brunoro foi um golaço. Como acho que as coisas acontecem de “fora”para “dentro do campo” e não o contrário, por mais paradoxal que possa ser, o Palmeiras, hoje, precisa mais de Brunoros que Riquelmes e vibrei muito com sua chegada.
 
Seja bem vindo, campeão!
 
Lendo esse início otimista, alguns podem perguntar por que o título sombrio?
 
Pelos seguintes motivos:
 
1 – O primeiro requisito é o presidente acreditar na necessidade de reestruturação do clube como um todo (marketing, base, finanças, etc). Temos isso.
2 – Desde os primeiros dias, implantar o regime de profissionalização. Temos isso.
3 – Ter um ambiente político não beligerante. Após muito tempo, temos isso.
4 – Com o avanço dos clubes rivais em receita e torcida, não nos resta mais tempo.
 
Sendo assim, se ao final de 2014, nada mudar e/ou nossa distância em relação aos rivais não diminuir, vou concluir que o clube não tem mais jeito, ou seja, a estrutura política é insolúvel, os líderes das correntes políticas são incompetentes, a coletividade se auto-destrói na sua impaciência incorrigível e vamos viver nos trancos e barrancos para sempre.
 
Mas, não pode ser assim. Não será assim.
 
Perseverem, Nobre e Brunoro. Aguentem, firme. Haverá Penapolenses pelo caminho, mas sigam em frente. Lembro bem que em 1992, quando chegou a Parmalat e não ganhamos nada, ouvíamos que a Parmalat era ilusão. Por isso, e sei que essa minha opinião é (extremamente) impopular, não ouçam a voz das ruas.
 
Não por instinto ditatorial ou para rebaixá-los, mas por inconscientemente acharem que clube é Banco Central e emite dinheiro quando quiser. Dirigentes e torcedores têm o mesmo objetivo. Ter um time forte, protagonista e vencedor, o que difere é a forma. Para os torcedores, temos de ter já um time forte, custe o que custar e dane-se o futuro. O dirigente sabe, ou tem que saber, que estamos assim hoje porque gastamos demais (e errado) no passado. Jogamos com Patricks hoje, porque tivemos vários Vagner Loves no passado, com muito custo e baixo retorno. Hoje, ficamos sem saída.
 
Nobre e Brunoro,
 
É evidente que precisamos mesclar experiência com juventude, como disseram. Um time só de moleques não sobrevive aos percalços. Mas, olhem, observem. O Futebol hoje está mais para Ralf e Paulinho que para Wesley e Valdivia.
 
O principal objetivo de vocês não está no seu mandato. Como estadista, os benefícios das ações não podem ser resumidos apenas ao próximo biênio. É para sempre. É para o futuro. É para a sobrevivência e engrandecimento da instituição.
 
Nesse contexto, a derrota para o Penapolense não representa nada. Nada. Nada.
 
Sigam em frente!!
 
Estou otimista, como poucas vezes!!
 
Só hoje, por Marcelo, o emotivo.
 
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Balanço da (con)gestão

 
 
Caros amigos,
 
 
Depois de longo e tenebroso verão, ocasionado por excesso de trabalho e a ausência de fatos novos, estou de volta. Como primeiro“post” do ano, acho que vale revisitar a “gestão”Tirone. No dia 20 de janeiro de 2011, elencávamos as principais prioridades, no“post” “Nova Era?”. Abaixo, os meus comentários.
 
Caros amigos,
Como mencionei em textos passados, preferiria que o vencedor de ontem fosse o Paulo Nobre. Não deu. Por mais que doa dizer, o fato é que, depois dos últimos 2 anos, não podemos criticar o resultado da eleição do Palmeiras. A corrente política a que pertence Paulo Nobre teve sua chance e, infelizmente, não foi bem aproveitada. Além de não poder criticar, acho que temos que aceitar e, mais que isso, torcer para que o Tirone faça um bom mandato. Temos que torcer sempre pelo bem do Palmeiras e não de grupos políticos.
As decepções do passado recente mostram que uma administração "mais do mesmo" não deve nos levar a lugar algum. Fica evidente a necessidade de (rápida) mudança estrutural. Na era do "futebol romântico" ficar na fila até aumentava torcida. Na era do "futebol investimento" isso pode até acabar com o clube. Acho que o torcedor comum conhece muito pouco das idéias do novo presidente. A eleição do Palmeiras é extremamente fechada para sua torcida. Sendo assim, aproveitando o canal de comunicação Prisco Palestra, pensei em 10 prioridades, na minha opinião, para o “novo” campo político do Palmeiras.
1 – Esse novo grupo se compromete a ficar apenas um mandato no poder. Com isso, ele pode tomar medidas impopulares sem ter que se preocupar em reeleição ou coisas do tipo. Várias atitudes são impopulares, mas tem que ser feitas para o bem do futuro do clube. Mal comparando, provavelmente o FHC não se elegeria mais nem para síndico de prédio, porque tomou uma série de medidas impopulares, que custaram no curto prazo, mas depois fez um bem danado ao país. Sendo assim, não se trata mais de um projeto de poder, mas sim, de um projeto de Palmeiras.
Patético. Até os últimos dias “flertava” com a reeleição.
2 – Por mais imbecil e paradoxal que possa ser, a conquista de títulos no mandato não é o principal objetivo do grupo. O importante será criar condições para o Palmeiras competir em alto nível sempre e não ficar disputando título em um ano e rebaixamento no outro.
Surreal. Antes, os anos eram diferentes, agora conseguimos ganhar e cair no mesmo ano.
3 – Já que esse grupo não quer se perpetuar no poder, não sofrerá influências apaixonadas da torcida que exige sempre coisas incompatíveis com o futuro do clube (contratações de jogadores caros, alta rotatividade de atletas por excesso de pressão, etc...)
A tentativa com Riquelme, diz tudo.
4 – Romperá com a danosa prática do Palmeiras de montar mais de 2 times por ano na eterna ciranda do contrata, a torcida xinga, manda embora, contrata outro e o ciclo reinicia.Daí temos de pagar salários de “n” atletas. Está provado que no futebol brasileiro atual quem mantiver um time jogando junto por 18 meses disputa qualquer título em alto nível.
No primeiro ano, até tentou. No segundo, chegou contratado em setembro...
5 – Em que pese o futebol ser emoção, o novo grupo reconhece que não há mais administração saudável sem responsabilidade financeira.
No primeiro ano, até tentou. Depois, virou balbúrdia novamente.
6 - No primeiro mês de mandato, envia proposta de mudança de estatuto, proibindo reeleição, com direito de voto a sócios e sócios torcedores (como o Internacional)
Passou o voto de sócio apesar dele, não por causa dele.
7 – Publicará balanços completos e auditados (de 3 páginas como o Corinthians) em grandes jornais do país. Com isso mostra transparência e não será mais vítima de interesses escusos para reprovar as contas do clube em reuniões pouco transparentes.
Nada. O novo presidente (que era conselheiro), disse que precisa de um mês para avaliar a atual situação. Sendo assim, entendo que nem fora nem dentro do clube há transparência.
8 – As“sobras” de caixa devem ser direcionadas para a construção de um hotel no CT para economizar depois com as diárias e, principalmente muito, mas muito, investimento em marketing.
Zero.
9 – O investimento em marketing tem que ser feito por empresas do ramo e visa reverter imediatamente a queda no número de torcedores, esse sim o maior risco que um time pode correr na era do "futebol investimento". Sem torcida, sem patrocínio, sem receita, sem título, sem torcida...
Zero.
10 – Para tanto, investimentos no programa de sócio torcedor para que este seja digno de nome e conquiste uma legião de palmeirenses.
Zero.
Pelo relato acima, lá se foram mais 2 anos de reconstrução para o lixo. Nada muito diferente das administrações anteriores, mas, infelizmente para nós, alguns rivais aproveitaram esses 2 anos para avançarem ainda mais em receita e torcida. Os desafios para os próximos presidentes estão ainda maiores.
Penso que as prioridades de 2011 se repetem em 2013. A diferença era que com Tirone havia a certeza que não dará certo. Agora, a incerteza que dará. Vamos torcer.
Por Marcelo, o racional.

sábado, 5 de janeiro de 2013

SAMPAIO FALA E PROMOÇÃO DE ZAGUEIRO DO TIME B



Em entrevista coletiva na Academia, ontem, César Sampaio teve que explicar a sua situação particular de trabalhar sem contrato, já que teve o vínculo encerrado em 31 de dezembro. Reflexo do pensamento de alguns gênios que, há decadas, tratam o clube como propriedade privada.
 
Ainda assim, saiu-se bem nas respostas, afirmando que segue trabalhando pela marca Palmeiras e com isso, pode ganhar a simpatia do novo presidente a partir de 21 de janeiro.
 
Outra declaração de Sampaio que chamou a atenção dos palmeirenses, refere-se a contratações:
 
“É um elenco em correção. Para um calendário com quatro competições no ano (Campeonato Paulista, Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série B), o número de jogadores ainda não corresponde ao que a comissão técnica nos pediu. A gente tem procurado ser o mais transparente possível. Nós sabemos que o elenco ainda não está fechado, está em correção, até pelas competições que temos no ano.”
“Estamos trabalhando em três negociações que estão perto do fechamento. O mercado está em um momento inflacionário. Se falarmos a posição (dos possíveis reforços), vocês (jornalistas) vão identificar os jogadores ou estar próximos deles. No ano passado, nós perdemos jogadores por esses motivos. Agora, adotamos a postura de anunciar essas informações em nosso site oficial” (http://www.palmeiras.com.br/noticias/2013/01/04/13h30-id8553-sampaio+adota+postura+cautelosa+e+fala+sobre+possiveis+reforcos.shtml)
 
Conforme observamos ontem, a reapresentação ocorreu com apenas dois zagueiros, mais o juvenil que se integrará ao elenco após a Copa São Paulo. Parece que perceberam o problema e integraram, a partir do treino da manhã deste sábado (5), o zagueiro Marcos Vinícius, do Palmeiras B, que realizará as atividades com o restante do grupo, à princípio, durante a pré-temporada, segundo o site oficial. Marcos Vinícius Gomes Nascimento tem 21 anos e está no clube desde meados de 2011. Natural de Santos-SP e de 1m90, ele vinha atuando pelo Palmeiras B, prossegue a matéria da Agência.
 
Desejamos sorte e tranquilidade ao garoto, que tem boa altura e pode muito bem ser testado em jogos menores do Paulista. Quem sabe dá certo?


Prisco Palestra

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ONDE ESTÃO OS ZAGUEIROS?


 
De acordo com a Agência Palmeiras, comandada pelo competente Fabio Finelli, foram relacionados 23 atletas para o período de treinamento, que será realizado na Academia de Futebol. O goleiro Fernando Prass e o lateral Ayrton são as únicas contratações até o momento.
 
Após a Copa SP, se reapresentarão ao grupo cinco jogadores que disputam a competição: o lateral-direito Bruno Oliveira, o zagueiro Luiz Gustavo, o volante Bruno Dybal, o meia Diego Souza e o atacante Vinícius.
 
Da lista original, pode-se observar algo inusitado: apenas dois zagueiros integram o grupo, que contará com o garoto Luiz Gustavo após a Copinha.
 
A não ser que a Diretoria tenha ao menos 2 zagueiros engatilhados para contratação, viveremos a situação de não termos jogadores da posição nem mesmo para realizar coletivos.
 
Em 2013, além do Paulistão, o alviverde disputará a Copa Libertadores da América, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série B.
 
A pergunta que fica é a seguinte: com três zagueiros?
 
 
Prisco Palestra

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ENFIM TERMINAMOS O ANO! - parte 2


A política esmeraldina continua fervendo. Até aí, nenhuma novidade, diria o leitor. Contudo, temos novidades, e positivas para 2013.
 
Com a queda para a segundona (apenas do Brasileirinho, frise-se), caiu também por terra o pensamento de Tirone candidatar-se a um segundo mandato. Assim, duas forças logo se articularam para concorrer ao cargo máximo na estrututa política palmeirense: Decio Perin e Paulo Nobre.
 
Perin, apesar da idade, recebeu apoio do UVB, e de parte do grupo Fanfulla e tem como bandeira a profissionalização do Palmeiras. Tem como mentor e autor de seu plano de governo o vanguardista Vicente Criscio, do blog 3VV. Pelo que se lê de suas propostas, o palmeirense pode ficar animado, pois se pretende atacar o coração de tudo aquilo que precisa ser feito. Se eleito, e desde que os movimentos retrógrados não atrapalhem sua gestão, o futuro é promissor.
 
Nobre, apesar de jovem, recebeu inusitado apoio do ex-presidente Mustafá Contursi. Publicamente, diz que nada será oferecido em troca desse apoio, mas nos bastidores, fala-se que Mustafá pediria vagas no importante COF. A estratégia é claramente de risco, mas preferimos acreditar no candidato, no sentido de que o apoio será gratuito, sem contrapartida. De qualquer maneira, a bandeira de Paulo Nobre é parecida (e não idêntica) à de Perin e mira na profissionalização. Tem o apoio de parte do Fanfulla e dos Eternos Palestrinos.
 
Portanto, qualquer que seja o vencedor, as reformas estruturais que tanto o Palmeiras precisa, serão realizadas. O que não se sabe é se o perdedor dessa batalha pensará com o fígado e boicotará a gestão do vencedor, ou desejará um Palmeiras mais forte a ponto de oferecer seu apoio e suas idéias aos vencedores. Torcemos pela última hipótese pelo bem do Verdão.
 
Prisco Palestra