domingo, 2 de setembro de 2012

O melhor emprego do mundo

                
Caros amigos,
Após férias, voltamos ao blog de nosso amigo Prisco.
Ao que parece, o Palmeiras inova novamente. Em apenas 45 dias, o clube “apaga” a conquista de um título nacional, a torcida“murcha” novamente, a pressão volta, etc.
Mais uma vez, é impressionante o que ocorre com o nosso técnico, feito de Teflon, uma espécie de Lula da Pompéia. Antes de mais nada, sem dúvida, ele tem o melhor emprego do mundo. Com inveja (queria que acontecesse comigo também), vejo que ele ganha muito bem. Mais que isso, quando ganha, o mérito é todo dele. Ainda está bem guardado na minha memória a ESPN Brasil, uma hora depois do título mostrando uma reportagem com a carreira do Felipão. Não, não revimos a história do Palmeiras. Revimos a do técnico. Quando perde, a culpa é dos jogadores, diretoria, estrutura e fofocas. Um show!! Como seria bom se tivesse isso no meu trabalho. Quando bato as metas sou eu, quando não bato são os meus funcionários. Mas, não adianta sonhar, isso só ocorre no mundo encantado do futebol, em especial, no mundo encantado do Palmeiras.
Evidentemente, reconheço que o técnico teve problemas externos, principalmente ligados a contusão. Entretanto, nada, nada, nada justifica não estarmos, pelo menos, na 16ª posição. Pior que isso, não estamos aproveitando esse estranho campeonato de 2012, onde o aproveitamento do 16ºcolocado é o mais baixo de todos os tempos. Difícil afirmar, mas levo como hipótese até questão de relacionamento, problema de vestiário mal resolvido. Reconheço que não temos time para ficar no G4, mas na ZR, é dose.
Procurando ver o lado positivo, sentia na coletividade em geral, até ontem ao menos, que era uma questão de tempo o atual campeão da Copa do Brasil sair da ZR. Era encarado como algo natural que aconteceria mais cedo ou mais tarde. Depois de ontem, acabou. Ficou claro, até para quem não queria enxergar, que a água já está chegou ao pescoço. A reação precisa começar já com o Grêmio, apesar do bom momento do time do Sul.
Mudando de assunto, uma coisa me intriga e é tratado com naturalidade pela despreparada imprensa esportiva. Que todos me desculpem, mas as contusões não podem ser explicadas pela Copa do Brasil. Como todos os times, o Palmeiras jogou com time reserva no Brasileirão (exceto em um jogo com o Figueirense). Além disso, esse torneio não previu nenhuma longa viagem (praticamente só PR e RS). Mais que isso, onze contundidos?? É um absurdo. Cadê o preparador físico? Os treinamentos são os indicados? Os jogadores estão se cuidando? Afinal, a grande maioria é jovem. Cadê o comando?
Com a palavra, Tirone, Frizzo e Sampaio.

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