segunda-feira, 25 de abril de 2011

Análise

Caros amigos,

Não aconteceram surpresas nas quartas de final do Paulista. Todos os grandes se classificaram (algo que não acreditava). As zebras até chegaram a rondar os 4 jogos, mas, no final, prevaleceu a maior técnica e camisa dos clubes tradicionais. Agora, começa o campeonato...

Penso que o Palmeiras deveria tirar o jogo do Pacaembu. Não se trata de ser ou não ser a casa do Corinthians, mas o fato do time adversário estar acostumado a jogar lá, se acostumando com o gramado e com os “atalhos” do campo. Enquanto o Palmeiras joga lá menos de 10 vezes por ano, o time da Marginal joga mais de 50. Portanto, agora não é lembrar das glórias do Palmeiras no Pacaembu, mas usar a vantagem que o regulamento concede. Penso que jogar no Morumbi está fora de cogitação já que a torcida não fica tão perto e ajudaria o time do Jardim Leonor. Sendo assim, sou favorável ao jogo no interior com apenas 10% dos ingressos para visitante. Uma coisa é dividir em jogo de turno e returno e/ou numa semi de 2 jogos. Em jogo único temos que fazer valer o regulamento e usar essa importantíssima vantagem. Minha opinião? Ribeirão. Cerca de 3 horas de ônibus ou 45 min de avião. Não cansa ninguém para o jogo da outra quarta contra o Coritiba.

Pela característica dos 2 técnicos, o jogo deve ser bem truncado. É duro falar isso, mas não tem favorito. Os times se equivalem. Talvez haja uma pequena vantagem para o Palmeiras devido torcida e bom momento emocional (lua de mel com a torcida, classificado na Copa do Brasil, etc). No outro jogo, também tudo igual. O Santos tem mais time, mas joga fora e com a cabeça no México. Para o bem do futebol, seria bacana a final Palmeiras x Santos. Guardadas as oceânicas proporções uma espécie de Real x Barcelona dos trópicos com propostas de jogo bem diferentes, porém ambas eficazes.

De qualquer forma,  ganhando ou perdendo o Palmeiras sai desse Paulista bem, mas bem melhor do que entrou. Temos um time que ainda será reforçado por W. Paulista e Maikon Leite. Dá para fazer boa figura no Brasileiro e, porque não, ganhá-lo. Uma defesa pouco vazada já é um bom começo num campeonato de pontos corridos.

Mudando de assunto, a atual diretoria precisa urgente de alguém que faça o papel de “rolo compressor” com a imprensa. Uma espécie de Marco  Aurélio Cunha ou Roque Citadini. Não é papel do técnico se expor em posições políticas como local de jogo, regulamento, etc...Técnico responde pelo que acontece dentro do campo e olhe lá, já que o desgaste com a imprensa é forte mesmo com assuntos banais. É mais interessante para o Palmeiras o Felipão preservado. E para ele também.

Por Marcelo, o racional

Um comentário:

  1. ...o mando de campo deveria ter sido melhor avaliado, tens razão. Lembro de João Avelino, popular "João 71" que mandou fazer um monte de buracos no campo da Lusa (o Presidente ficou uma fera, acabara uma reforma)e ele dizia: -o campo é nosso, temos que dar o melhor remédio ao adversário, se eles têm toque de bola, vamos tirar essa possibilidade!

    ResponderExcluir