Caros amigos,
Estive ontem na Vila Belmiro, acompanhando a importante vitória palestrina. Essa importância nem vem tanto do campeonato (cujo regulamento esdrúxulo, não dá nenhuma vantagem), mas, sim, da confiança para o elenco, provando que pode enfrentar qualquer desafio nesse campeonato. Além disso, a vitória traz calma e os despreparados jornalistas esportivos já vão dizendo que o time não é tão ruim, blá, blá, blá...Quem leu o Prisco Palestra, soube antes, conforme post de janeiro “Perspectivas para 2011” que dizia “Olhando a escalação e sem ponderar influências externas e pressões, penso que esse time, no Brasil, só é flagrantemente inferior ao Inter e ao Santos”
Antes de mais nada, cabe dizer que o comentário acima não significa dizer que temos um esquadrão. Significa apenas reconhecer que ao observar o futebol brasileiro atual, ninguém sobra. Nesse cenário, trabalho sério, time mantido, jogadores com fome (menos medalhões) e um mínimo de paz podem levar um time ao título. O Palmeiras está se credenciando exatamente por isso.
O jogo de ontem teve o dedo do Felipão. Enxergou muito bem o jogo. Neymar começou do lado direito, como sempre. Cicinho tinha a função de pará-lo e fez uma partida excelente. Demorou 30 minutos para perceber que do lado esquerdo havia um lateral improvisado (Rivaldo) e começou a jogar ali. Enquanto meu primo alertava desse fato, Felipão não esperou o intervalo. Trocou o Adriano (que jogava na direita) e colocou o Luan (que joga na esquerda). Matou o Neymar que, novamente, teve de encarar o implacável Cicinho na direita.
Amigos, sei que o Luan causa calafrios em muitos. Sua deficiência técnica em alguns lances nos enervam. Mas, vendo do estádio, é IMPRESSIONANTE o que o cidadão corre. Ele era o responsável por levar o time ao ataque e também por brecar as descidas do Pará. Todo o primeiro combate era dele com o Rivaldo (que não tem tanta segurança na marcação) na sobra. Sob esse aspecto, dava gosto de ver. Essa deve ser a tônica do time e não tem muito segredo, típico caso de cobertor curto. O fato de termos essa excelência defensiva faz com que o time seja pobre ofensivamente. Todos os jogadores marcam muito. Muito mesmo. Até o Kleber compõe o meio quando não temos a bola. Por isso, os louros não tem que ficar só com a defesa. É mérito do time todo.
Seremos campeões? Não dá para dizer. Mas dá para dizer que estamos no mesmo nível dos demais. A única dúvida fica para o segundo semestre com a vinda do Luis Fabiano (na minha opinião, um baita jogador). De resto, com a certa chegada de Maikon Leite e a provável de Wellington Paulista, dá para fazer boa figura. E, que San Gennaro nos ouça. Se não for em 2011, que se mantenha no ano que vem. Dá resultados, é só ter paciência.
Obs.: Quero ressaltar um ponto do excelente post de ontem escrito pelo nosso líder e editor. O fato do Palmeiras nunca ter dependido de ninguém para ser grande. Nada de governo, nada dado de graça. Apenas a paixão de sua imensa torcida. Essa história é linda e ninguém estraga. Avanti, Palestra!
2 - Leonores
A dica foi do nosso colaborador Hooligan, que alertou para uma declaração do goleiro de hóquei tão amado pelos jornalistas esportivos:
"Será o jogo mais difícil de 2011 [a partida contra o Santa Cruz, na Arena Barueri]. Temos que marcar pressão, ter um jogo mais consistente e contar com o apoio da arbitragem, completou Rogério Ceni".
Claro. O apoio da arbitragem será fundamental para vencer o poderoso Santa Cruz, cuja folha salarial não deve ultrapassar o salário milionário do arqueiro leonor.
3 - Memórias
Hooligan nos brinda com mais um capítulo da história da torcida palestrina:
"Revirando as fotos da minha mãe localizei meu álbum de nascimento, com a seguinte frase escrita pelo meu primo Cacos:
"No dia em que eu nasci o Palestra se sagrou campeão paulista do sesquicentenario de Independencia do Brasil. Portanto nasci com sangue palmeirense"
"Detalhe, meu pai era são Paulino!"
Vejam as fotos:
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