Caros amigos,
O campeonato brasileiro já tem seu campeão.
Calma,
calma, não quero antecipar o time campeão, mas o modelo campeão. No ano inteiro
e, mais particularmente, em 4 de fevereiro publicamos um “post” com o título
- “Medalhões ou Desconhecidos” falamos obre esse assunto – e, nesse ano,
como na maioria dos outros, a dedicação, a vontade e a necessidade de crescer
na carreira, venceu a grife.
Portanto, parabéns a Prass, Fágner, Dedé, Renato Silva, Jumar, Rômulo, Felipe Bastos, Allan,
Bernardo, Júlio César, Alessandro, Paulo André, Leandro Castan, Fábio Santos,
Ralf, Paulinho e William.
Parabéns à classe de técnicos que
ganham na altíssima média de mercado (R$ 200 mil) e provam que não se precisa
ganhar 4 vezes mais para se cumprir um bom trabalho.
Como dito em fevereiro, há que se
escolher 2 ou 3 jogadores mais experientes para compor o grupo. Portanto,
parabéns à escolha de Diego Souza (melhor jogador de 2009) e, por estar mal no
Atlético, veio ganhando pouco mais de R$ 100 mil, à escolha de Juninho
Pernambucano, que ganha salário por produtividade e por Felipe que, a rigor, é
um ídolo de fato, não de barro. Parabéns a Liedson que em toda carreira mostrou
comprometimento acima da média, sem nunca ser acusado de chinelinho.
E, para terminar, parabéns às
diretorias que não ouviram tudo que a torcida clama, urra e exige. Através
deles, técnicos e jogadores foram mantidos mesmo quando tudo sugeria o
contrário.
E os medalhões?
Como na maioria das vezes, ganharam
muito e jogaram e resolveram pouco. Ronaldinho, Adriano, Denilson, Deco, Juan,
Cícero, Roger, Kleber, Carlos Alberto, Ricardinho, entre outros, arrasaram os
cofres dos clubes e fora das quatro linhas...A exceção que confirma a regra foi
o segundo turno (e apenas o segundo turno) do Fred.
O Palmeiras, por estar envolvido no
contexto do futebol, é um bom exemplo disso tudo. Kleber, o ídolo de barro, não
vingou. Valdivia e Marcos não fizeram 25 jogos no ano e Felipão, em nenhum momento,
justificou seu salário 4 vezes maior. Quem carregou o piano, nesse ano, foram
os moleques e, não tenho dúvidas que, sem o tsunami Kleber aliado à inabilidade
do nosso técnico em contornar a crise, estaríamos, no mínimo, na Libertadores.
Digo isso, pela nossa performance no Paulista e no primeiro turno do
Brasileiro, além da forma que atuamos em jogos com os ditos “melhores times do
Brasil” como São Paulo, Santos, Corinthians, Flamengo, Vasco, Inter, etc...
Devido a necessidade de se compor um
grupo com figuras mais experientes e as altas multas contratuais, faz sentido
manter Valdivia e Felipão para 2012. Aguardemos, pois, se a diretoria aprendeu
alguma coisa nesse ano.
É duro dizer, mas a tentativa de
renovação com o Marcos vai sinalizar muita coisa.
Que venha 2012! Mas, antes, tem
domingo!!!
Por Marcelo, "o racional"