quarta-feira, 27 de junho de 2012

O São Paulo “Corinthianou”, o Corinthians “São Paulou” e o Palmeiras “Goiasou”...




Caros Amigos,


Há um time que troca de técnico a cada cinco meses. Seu presidente está no poder amparado por uma liminar e mudou o estatuto para ficar mais tempo no poder. Influencia a escalação do time de acordo com a pressão da torcida. Contrata jogadores caros e de retornos duvidosos.

É o Corinthians? O Palmeiras? Não, o “diferenciado” São Paulo.

Fazendo o papel de racional e não de torcedor, é triste verificar o que acontece do outro lado do muro, até porque eles, talvez mais do que ninguém, experimentaram os benefícios da boa gestão. Foram tri brasileiro com jogadores desconhecidos à época (Borges, Josué, Mineiro, Lugano, Danilo, Miranda, André Dias, entre outros) e depois disso começaram a apostar em medalhões (Fernandão, Cléber Santana, Jádson, Rivaldo,  etc...). Tinham uma política absolutamente pacífica em se tratando de um grande clube e, agora, tem um “ditador” no poder. Mantinham técnicos por anos e agora nem por semestres. Um marketing inovador e agora jogam com “camisa branca”. Sem dúvida, a arrogância ajudou na queda, mas ainda assim, me parece inexplicável o caminho seguido pelo nosso rival.

Por outro lado, há um time que não troca de técnico após um dos maiores vexames de sua história. O presidente desse time sai antes do final do mandato para não interferir no planejamento do ano seguinte.  Ao invés de contratar medalhões, concentra gastos na construção do CT e de seu “REFFIS”. Vem tendo enorme sucesso em “garimpar” jogadores desconhecidos e seus técnicos ficam mais de dois anos no cargo. Além disso, aproveitando sua enorme torcida, investe pesadamente em marketing e dobra sua receita.

É o São Paulo? Não, o Corinthians.

Quem diria...Realmente, o futebol é dinâmico. A boa notícia é que esse exemplo, somado especialmente ao do Inter-RS (o livro de Belém a Tóquio é espetacular) mostra que, fazendo a coisa certa, o resultado vem, de certa forma, de maneira muito rápida. Basta escolher o caminho.

Para terminar, há um time que não chega a finais nacionais há muito tempo. Nesse “raro” (na história recente) momento mágico, tem-se a oportunidade da “volta” dos melhores laços entre torcida e clube. Uma festa para mais de 60, 70 mil torcedores e/ou uma festa num dos palcos mais tradicionais do futebol onde esse mesmo time já levantou diversos canecos. Esse time pode escolher entre a renda e a grandeza ou a pequenez de escolher um campo pequeno (para facilitar a retranca?) a 30 km de sua sede para satisfazer jogadores que, provavelmente, não conhecem o tamanho da instituição. E o presidente, aceita...

É o Goiás? Não, o Palmeiras.


Por Marcelo, o racional

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