quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMPARATIVO

Caros amigos,

Texto de Mauro Cezar Pereira – ESPN. Troquem apenas  o clube e a posição relativa (rebaixamento).

Atenção para os 2 últimos parágrafos.


Dos dez últimos títulos mineiros, só dois foram conquistados pelo Atlético. O atual Brasileirão é o nono consecutivo disputado em pontos corridos. Neles, a melhor posição do Galo foi a sétima, em 2003 e 2009, com um 19º, um rebaixamento na 20ª colocação e, consequentemente, um ano na Série B. Hoje o atleticano apenas luta para não voltar à segundona.

Tradição, torcida e glórias formam um grande clube. Historicamente o Atlético é enorme, sem dúvida. Desnecessário repetir aqui a trajetória centenária de conquistas do Galo. Mas não é de hoje que o time está longe da chamada "elite". Os fatos acima lembrados sustentam tal tese de forma inquestionável. O retrospecto alvinegro não assusta os rivais.

Com estrutura e muitas contratações nos três últimos anos, ainda patina.Assim, voltou ao patamar pré-rebaixamento. Não dá sinais de que vá sair disso rapidamente. Teve sua grande chance em 2009, quando liderou por oito rodadas e esteve na zona de classificação para a Libertadores em 24 das 38 disputadas.Mas errou.

E o maior erro atleticano há dois anos não foi tropeçar nas últimas partidas,quando perdeu as cinco e desabou do terceiro para o sétimo lugar. O grande equívoco foi não entender uma classicação final entre os cinco, seis primeiros como progresso, independentemente da vaga na Libertadores, afinal, o clube havia terminado em 12º no campeonato de 2008.

Então, insatisfeitos com uma campanha que deveria deixá-los orgulhosos e animados com as perspectivas de progresso, os atleticanos jogaram o trabalho de Celso Roth praticamente no lixo. O técnico foi dispensado e para seu lugar foram buscar Vanderlei Luxemburgo, então uma grife em decadência que até hoje tenta se reabilitar. Isso explica a atual 18ª posição.

Bater no peito para gritar que o Galo é grande não passa de bravata. O verdadeiro torcedor atleticano, com o mínimo de senso da realidade, precisa encarar os fatos e entender o tamanho do seu time, hoje. Assim, ele cobrará dos dirigentes que se agarram ao passado de vitórias buscando obter aval da massapara os erros do presente.

Um gigante deve ser temido pelos rivais. Hoje o Galo não assusta seus maiores e mais tradicionais adversários. E dificilmente voltará a fazê-los tremer de umahora para outra. A caminhada perdida em 2009 precisa ser retomada, com um passode cada vez. Antes que o Atlético mergulhe novamente nas profundezas da segunda divisão.


Por Marcelo, o racional

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