Folha e Futuro

1 - Folha

Depois dizem que tenho mania de perseguição contra a Folha de São Paulo.

Segundo o site espnbr, "o fotógrafo Thiago Vieira, do Grupo Folha, causou uma grande confusão na Academia de Futebol. Ele foi agredido por quatro conselheiros do clube, entre eles o ainda diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, depois de postar em seu Twitter comentários ofensivos para com os palmeireses.

"Enquanto os porcos não se decidem poderiam mandar mais lanchinhos e refrigerante pra imprensa q assiste ao jogo do timão na sala de imprensa (sic)", disse. Na sequência, em resposta a um amigo, ele disse: "esperando os porcos se decidirem se são gente ou porcos... (sic)."

Na minha opinião, o desrespeito não foi do jornalista, mas sim do jornal, que é useiro e vezeiro em carregar nas tintas quando o assunto é Palmeiras, cliente preferido da Coluna Painel FC, sempre com viés contursiano. Reflete o pensamento do caderno esportes em relação ao verdão. Os leonores são quase sempre protegidos. No máximo, manchetes neutras em momentos de crise.

A agressão era desnecessária, mas no momento de tensão e nervosismo, compreensível.

O Palmeiras deveria exigir da Folha um pedido público de desculpas. Enquanto isso não ocorrer, deveria proibir a entrada de "profissionais" (ahahah) do periódico nas suas dependências. Atitude de difícil execução tendo em vista a proximidade existente entre o grupo de tomou o poder e o jornal.

2 - Futuro

Difícil dizer o futuro do Palmeiras nos próximos anos.

Alguns dizem que pelo menos, com o poder quase absoluto nas mãos, já que elegeram todos os vices e o COF, terão aquilo que não concederam a Belluzzo: paz.

E se esse for realmente o problema nas alamedas de Palestra Itália, então a tendência é melhorar.

Outros acreditam que as medidas de modernidade implantadas pelo ex-presidente serão abandonadas e voltaremos ao patamar de Mustafá. Para essa corrente, caminhamos para virar algo parecido com a atual Portuguesa de Desportos, com todo o respeito a sua história.

Cabe à atual oposição utilizar meios democráticos para cobrar a situação. Deve brigar pela reforma política no clube, lutar para renovar o Conselho nas eleições de fevereiro e até, hostentar a bandeira das eleições diretas ou em dois turnos, mas com a participação proporcional dos sócios do clube e sócios-torcedores.

Espero também que as receitas continuem aumentando, que a Arena Palestra Itália siga sendo erguida e que não precisemos nos preocupar com divisões de acesso no futebol nacional.

São os meus votos.