quinta-feira, 24 de março de 2011

ALELUIA

Conforme alertaram o ilustre palestrino Marcos Botter e o conselheiro do verdão e amigo Alexandre Zanotta, o Palmeiras repudiou oficialmente "mais uma" matéria ofensiva publicada por quem? Advinhem:


The Washington Post
The Guardian
Corriere della Sera
El Pais
Falha de SP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Entendam o que provocou a reação:


Esse jornaleco de merda publicou a seguinte matéria ontem em seu tabloide (que vai em rosa, de propósito), que inclusive já havia sido objeto de comentário por nosso colaborador Rogério, o crítico ( http://priscopalestra.blogspot.com/2011/03/falha-ataca-novamente.html ):

 Scolari vira algoz apenas de humildes


Neste ano, Palmeiras só bateu times que custam por mês até o valor do salário de seu técnico

RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

O Linense, cujo time tem uma folha de pagamento de R$ 350 mil, é o adversário de hoje do Palmeiras, cujo técnico ganha o dobro que o rival.

Luiz Felipe Scolari fatura em torno de R$ 700 mil por mês de salário e só venceu em 2011 rivais mais baratos ou que gastam esse mesmo valor com sua equipe profissional, caso da Portuguesa.

"Tem gente que ganha R$ 20 mil e acha que é muito. Tem gente que ganha R$ 30 mil e acha que é pouco. No Linense, técnico não ganha mais que R$ 50 mil", afirmou à Folha Rogério Amaral, o diretor de futebol do clube.

O Palmeiras é o time grande paulista que perdeu menos na temporada: apenas uma derrota, para o rival Corinthians. Diante do São Paulo, ficou no empate. Antes de pegar o Santos na Vila Belmiro, planeja somar seis pontos contra Linense e Bragantino.

"Se ganharmos esses dois jogos, abriremos [vantagem] para o quarto colocado e o empate será bom resultado na Vila", afirmou Cicinho.

O problema é que Luiz Felipe Scolari não vence um clássico relevante há mais de uma década. O último triunfo foi um 3 a 1 do Cruzeiro sobre o Atlético-MG, em 10 de março de 2001, pela extinta Copa Sul-Minas, no Mineirão.

No Chelsea, Scolari não venceu clássico, algo que também não conseguiu em sua volta ao Palmeiras. No Uzbequistão, pelo Bunyodkor, o treinador do penta bateu duas vezes o Pakhtakor, mas o clássico local é incipiente (teve só 11 duelos).

Há dentro do próprio Palmeiras quem coloque em dúvida a boa série de resultados do time por conta da fragilidade dos adversários. Na Copa do Brasil, o Palmeiras despachou, por exemplo, Uberaba (R$ 130 mil/mês) e Comercial-PI (R$ 45 mil/mês).

Dos dez times vencidos pela equipe de Scolari em 2011, apenas o Ituano não quis divulgar seu custo mensal com o elenco. Mas o presidente Juninho Paulista declarou, via assessoria, que a folha de pagamento "é baixa".

Pelas contas do técnico do Palmeiras, os 29 pontos do time bastam para a classificação às quartas de final, mas o objetivo é ficar entre os quatro primeiros e poder mandar o jogo na próxima fase, possivelmente ante um humilde.

Hoje, Scolari terá algumas novidades na equipe. Uma delas está na defesa, pois o zagueiro Thiago Heleno está suspenso. Maurício Ramos, que estava afastado, poderá ser usado. Outras opções para o setor são Leandro Amaro e Chico, um volante que já atuou improvisado na zaga.

Outra surpresa pode ser a entrada do meia Lincoln, jogador que estava pronto para ser negociado. Ele ganhará uma nova chance com Scolari, também por necessidade.

Valdivia, com dores na coxa esquerda, continua fora.


Mas hoje, finalmente, acordaram para aquilo que este blog já vem observando há muito tempo, sobre a perseguição escancarada da FALHA contra o Palmeiras:



Nota de repúdio à Folha de S.Paulo

Agência Palmeiras
24/03/2011 17h03

A Sociedade Esportiva Palmeiras - em nome de sua diretoria, treinador, comissão técnica e atletas – vem a público repudiar o teor ofensivo de reportagem do jornalista Rodrigo Bueno, publicada no caderno Esporte, do jornal Folha de S.Paulo, do último dia 23 de março, intitulada “Scolari vira algoz apenas de humildes”, que compara o salário do técnico com a folha de pagamento dos times chamados pequenos.

É de se estranhar que um jornal do porte da Folha de S.Paulo, com seu histórico cuidado editorial, publique um texto sem nexo e francamente agressivo contra Luiz Felipe Scolari e o Palmeiras.

Qual a novidade (ou interesse jornalístico) em publicar que no futebol há diferença entre salário de técnicos, jogadores e clubes de futebol? Isto ocorre desde os primórdios do esporte, não só em clubes paulistas, mas no Brasil e no mundo inteiro.

A Folha de S.Paulo consegue explicar por que os alvos da reportagem foram Luiz Felipe Scolari e o Palmeiras? Por que a insistência em citar sempre como exemplo o treinador palmeirense, e não o de outros clubes? O jornal vai fazer o mesmo em jogos de outros times, inclusive com o de coração de Rodrigo Bueno, um notório caso de profissional que rompe o limite entre ser torcedor e jornalista e que, por vezes, ironiza conquistas da Sociedade Esportiva Palmeiras?

Sugerimos que a Ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, recupere os textos de Rodrigo Bueno sobre o Palmeiras e faça uma análise crítica.

Por que o jornalista exemplificou, para dar sustentação à tese de seu texto, justamente o salário do técnico Scolari, este que em reunião entre os profissionais da mídia e diretoria da Aceesp solicitara não publicar mais detalhes e valores de seu salário por uma questão de segurança familiar?

Não queremos da Folha de S.Paulo, ou de qualquer outro veículo de comunicação, benesses ou textos elogiosos, mas exigimos ética, imparcialidade e isenção.

Por fim, senhores editores da Folha de S.Paulo, Conselho Editorial e
Ombudsman: a torcida do Palmeiras e todos os seus dirigentes sabem distinguir o bom e o mau jornalismo.

Desejamos, sempre, trilhar um caminho de ajuda mútua e respeito.


Parabéns à direção e à área de imprensa do clube pela atitude.

Aqui, continuaremos denunciado as agressões sofridas pelo verdão por parte dos péssimos e mal preparados jornalistas esportivos. E também apresentando sugestões de fortalecimento da área de comunicação alviverde para lidar com essa infeliz realidade.


Aqueles que quiserem colaborar com a fiscalização, basta comentar no post do dia, que publicaremos e daremos o devido crédito.


Prisco Palestra, o editor.

2 comentários:

  1. Também acho que esse negócio de salário é um assunto entre o empregado e empregador. Jornalista não tem que publicar isso bem porque, muitas vezes são chutes ou suposições. Mas uma coisa na mate´ria é verdadeira. Scolari não um grande técnico. Veja, ele teve nas mãos a melhor safra de jogadores portugues e não deu em nada, foi por Chelsea e lhe meteram um bico nos fundilhos. O futebol do Palmeiras é ridículo, assim como o dos outros grandes de São Paulo. Futebol meus amigos é toque de bola, é passe, tabela, dribles e não bicos pra onde der.
    Mas volto a dizer, que esse negócio de divulgar salário é um absurdo.

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  2. Parabéns ao Prisco Palestra e colaboradores que abraçaram essa causa!
    Imprensa tem que ser imparcial...
    não vamos esmorecer...Prêmio para o BLOG! Francisco Prisco Neto

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